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Raí explica adequação salarial e crê que não afetará boa fase do São Paulo

Mesmo que boa parte do elenco não tenha gostado da ideia, São Paulo vai suspender 50% dos salários dos jogadores durante a paralisação dos campeonatos

Diretor de futebol conduziu negociação com os jogadores - FOTO: Rubens Chiri/saopaulofc.net
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Raí, diretor de futebol do São Paulo e responsável por negociar com os jogadores a adequação salarial que será feita durante a paralisação dos campeonatos, disse nesta sexta-feira que o clube vai fazer o que é "viável e possível".

Mesmo que boa parte do elenco não tenha aprovado a ideia, o clube decidiu suspender 50% dos salários e congelar os direitos de imagem de março, abril, maio e junho (se a situação não for normalizada até lá). Para quem ganha menos de R$ 100 mil em CLT, o piso será de R$ 50 mil mensais. Os valores que ficarem pendentes serão pagos futuramente de forma parcelada.

- Conversamos com os jogadores. Não é fácil, é uma coisa nova, que envolve dinheiro e é algo incerto, não sabemos até quando isso vai. Negociação coletiva nunca é fácil, mas foi uma conversa sempre com bom senso, aberta. Colocamos que vamos fazer o que é viável e possível. Que eles compreendam na medida do possível que não vão perder nada, mas que precisamos de um prazo - declarou o dirigente, em entrevista à rádio CBN.

Raí disse que uma das preocupações da diretoria do São Paulo é manter o bom momento que a equipe vivia até a paralisação das competições. Ele acredita que o impasse nestas negociações não vai interferir.

- A cada semana é uma realidade diferente. Há duas semanas o Trump falava de economia, agora fechou o país até o fim de abril. Muita coisa nova. Esse acordo é para viabilizar o clube em curto prazo, não tenho dúvida que vamos voltar naquele astral que a gente estava - disse.

- Demos férias de 20 dias, agora está mais tranquilo, mas desde o início disso tudo sempre tivemos a preocupação de não dispersas desse momento muito bom que vínhamos passando. O São Paulo, em uma semana, teve o jogo com o Santos com portões fechados, a bilheteria do jogo do River Plate que não veio, o Barcelona não pagou R$ 5 milhões que estávamos esperando (pela compra da prioridade de Gustavo Maia)... Tem os atletas e os funcionários, que ganham infinitamente menos e a gente precisa equacionar - concluiu.

Raí também terá o seu salário reduzido durante a paralisação, na mesma proporção dos jogadores.