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‘Não existe pacto contra o rebaixamento’, diz diretor do São Paulo, que nega clima ruim de elenco com Ceni

Treinador ressaltou que ambiente no Tricolor não é negativo 

Ceni conversa com auxiliares durante vitória contra o Tigre (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)
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O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, desmentiu que haja um 'pacto' entre diretoria, elenco e a Independente, principal torcida organizada do clima, de apoio e união entre as partes pelo não-rebaixamento do clube à Série B.

Após o empate sem gols com o Ituano em pleno Morumbi, pelo duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, voltou nas arquibancadas o mantra dos '45 pontos' - espécie de régua média traçada para a pontuação necessária para escapar da degola no Campeonato Brasileiro, que começa sábado (15) para o Tricolor, ante o Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ).


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Não cair para a Segundona é o objetivo prioritário da maior organizada do clube, que fez uma reunião com dirigentes e elenco no último dia 3, no CT da Barra Funda, às vésperas da vitória por 2 a 0 sobre o Tigre, na Argentina, na estreia pela Copa Sul-Americana.

- Em nenhum momento foi falado nada sobre rebaixamento. A conversa foi clara de apoio, de incentivo, absolutamente nada sobre pactos para não cair. Todos falaram sobre vencer, melhorar e lutar, torcer e apoiar, nunca algo relacionado a pacto para não não rebaixar, isso não existe - destacou Belmonte, à 'Rádio Transamérica'.

Não é o que a Independente afirma. Em sua nota oficial após a reunião, a organizada deixou clara sua preocupação.

- A UTI tricolor já vem desde 2012. 11 anos sobrevivendo com metástases. Não será a torcida a jogar a pá de cal. Mais uma vez, fizemos diferente de todo rival, onde torcidas buscam confrontos com diretorias, comissões técnica e elencos, tendo como resultado trágicos rebaixamentos. Óbvio que cobramos, óbvio que exigimos, óbvio que relembramos o sentimento de Córdoba - diz o texto.

Depois da conversa de cerca de mais de uma hora com plantel, diretoria e o técnico Rogério Ceni, a Independente trouxe informações concretas em sua nota. Primeiro, a admissão de que sim, houve problemas internos no elenco. A briga entre Ceni e Marcos Paulos já seria o suficiente para deixar isso claro.

- Quisemos saber sobre 'racha de elenco', sobre 'racha com treinador', sobre 'racha com diretor'. Quisemos saber se a questão financeira repercute ainda nos treinos e jogos. Ouvimos respostas que 'sim, tivemos problemas internos, mas foram superados'. Assumiram compromisso de união e foco. Demonstramos que não aceitamos mais 'jogador que derruba técnico', assim como não toleramos 'técnico que derruba jogador' - aponta a nota.

Sobre esse assunto, Belmonte também minimizou as notícias de um mau ambiente entre Ceni e os jogadores. E tratou de dar a sua versão de como andam as coisas no cotidiano são-paulino.

- No dia a dia, vemos claramente um relacionamento hoje do grupo com ele, muito profissional, muita dedicação e percebemos a ascendência grande dele com todos. Quando não vence, todos não ficam felizes e nem a direção. É absolutamente normal - destacou.

Em sua sua entrevista coletiva após o empate com o Ituano, Ceni também ressaltou que o ambiente não é uma preocupação.

- Para mim, o clima entre mim e os atletas é sempre muito bom. Trabalho todos os dias com eles. Com relação ao Marcos Paulo, o que tem anormalidade é a postagem dele na Internet. Ora, isso não tem nada de anormal. E, para mim, que converso com o jogador dentro do campo, sempre com educação, sempre com respeito, colocando em cima daquilo que ele declarou na Internet.

- Trabalho todos os dias com ele. É um bom menino, e não tenho problema nenhum em trabalhar
com ele todos os dias. Ele entrou no último jogo. Entendo quando o jogador fica chateado. Qualquer coisa, pode vir conversar, e tudo. Mas se expressar pela Internet é a única anormalidade que existe. Ou você acha que não existe cobrança entre treinadores e jogadores em todos os lugares? Trato sempre superbem, cobro durante aquela 1h30, aquelas duas horas de atividade diária - destacou Ceni.

- Cobro todos da mesma maneira. Isso é um fato encerrado. Não existe absolutamente nenhum atrito. Ele treina todos os dias, trabalha todos os dias, teve a oportunidade de entrar e jogar. Quando tiver a oportunidade, vai estar presente dentro de campo - concluiu o comandante são-paulino.

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Próximos jogos do Tricolor (Reprodução)