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Muricy Ramalho expõe bastidores da demissão de Rogério Ceni no São Paulo: ‘Tem que dar resultado’

Para ele, um dos maiores motivos foi a ausência de títulos

Muricy também falou sobre sua relação com Dorival Júnior (Foto: Divulgação / São Paulo)
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Muricy Ramalho expôs os motivos que estiveram por trás da demissão de Rogério Ceni no São Paulo. De acordo com Muricy, 'o mundo do futebol é resultado', e justamente isso teria ocasionado a saída do ex-treinador tricolor.

Em dois anos de trabalho, embora Ceni tenha avançado em várias decisões, não conquistou nenhum título. Muricy Ramalho afirmou que o clube reconhecia que Rogério Ceni fez 'grandes coisas', mas que o Tricolor precisava de um treinador que trouxesse títulos. Vale destacar que desde 2012, o São Paulo só conquistou o Campeonato Paulista de 2021, com Hernán Crespo.

- Não adianta ficarmos procurando as coisas. No mundo todo, futebol é resultado. O São Paulo, precisando de títulos, não tem outro motivo. Você tem que dar resultado. Nós demos tempo, o Rogério ficou quase dois anos. Se der resultado é o que mais agrada o torcedor, o dirigente. O Rogério fez um grande trabalho, só que o São Paulo precisa de treinador que ganhe títulos. O Rogério é ídolo do São Paulo - revelou em entrevista aos jornalistas Arnaldo e Tironi.

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Sobre a vinda de Dorival Júnior, também contou os bastidores do trabalho do treinador e a relação que mantém com o mesmo. Muricy tratou o atual técnico como 'diferente' e destacou que já haviam trabalhado juntos em outras equipes no passado.

- O Dorival tem uma característica diferente, ele foi meu jogador, meu auxiliar. Tive a felicidade de incentivar ele a ser treinador. No Figueirense, ele era executivo e eu treinador, ele queria ser executivo. Tive a felicidade de puxá-lo para o campo. E ele começou como auxiliar e, quando saí para o Inter, assumiu o meu lugar - disse.

Para ele, um dos pontos fortes de Dorival é a 'paciência'. O treinador seriam alguém que mantém uma relação próxima com os atletas do elenco, 'sem deixar ninguém de lado'.

- O Dorival tem muita paciência. Eu mesmo sou muito longe desse estilo. Falo direto: 'você é muito educado, Dorival'. Outros treinadores são mais duros. Ele tem paciência, chama o cara, conversa, explica, não deixa ninguém de lado. Os caras que ficam fora do time, você tem que se preocupar com eles. Os jogadores estão entendendo. O Dorival está colocando o seu jeito de trabalhar, é muito cedo, precisamos dar tempo - completou.

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No São Paulo, Muricy Ramalho exerce o papel de coordenador de futebol. Por conta disso, afirmou que não pode interferir muito nos trabalhos dos treinadores e ainda revelou que não conversava tanto com Ceni quanto fala com Dorival. Para ele, 'existe um limite'.

- Tenho que saber até onde eu vou. Rogério me conhecia, o Dorival, o Crespo. Tem uma linha que não posso passar. Tem momentos que eu fico quieto, eu não posso assumir o time. Crespo não conhecia o futebol brasileiro, ficava enlouquecido, tinha que conversar com ele. Rogério conversava de vez em quando, eu não gostava de me meter. Conversava menos com o Rogério, converso mais com o Dorival. Com o Dorival é direto, sobre os jogadores, a gente se conhece há muitos anos. São personalidades diferentes - completou.