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‘Ex-Maradona’ aposta em sucesso de Bauza no São Paulo: ‘É excepcional’

Formado pelo Corinthians, o baixinho meia Elton contou ao LANCE! como foi trabalhar com o novo treinador são-paulino em clube da Arábia Saudita: 'Fala muito rápido'

Elton, nos tempos de Corinthians, chegou a ser chamado de 'Maradoninha' (Foto: Gaspar Nóbrega/Lancepress)
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Edgardo Bauza terá sua primeira experiência no Brasil comandando o São Paulo, porém, na sua longa história no futebol, já conhece de perto um pouco do estilo brasileiro no esporte.

Após conquistar quase tudo com a LDU (EQU), incluindo a Copa Libertadores da América de 2008, o argentino foi fazer seu pé-de-meia na Arábia Saudita. No começo de 2009, o treinador foi contratado para comandar o Al-Nassr. Ali, deparou-se, até então, com o time “mais brasileiro” da sua carreira.

No elenco, havia três canarinhos: o zagueiro Éder Gaúcho e o meia Jerri (revelado nas categorias de base do Santos), além do ex-corintiano Elton, que não se esqueceu do trabalho de Patón até hoje.


– Ele é um treinador excepcional. Aprendi muito com ele. Ele era muito bom, dava muito conselho para a gente. Foi um trabalho realmente muito bom. É treinador de time grande – diz o “baixinho” meia, de 1,59m, ao LANCE!.

Bauza permaneceu somente até o final de junho no principal time árabe e não conquistou títulos. Apesar de ter assumido o clube no meio da temporada, o argentino acabou em quinto lugar no campeonato nacional e caiu na semifinal da Copa da Coroa. A relação com os brasileiros, assegura Elton, era boa, apesar dos problemas causados pela diferença dos idiomas.

– Tive dificuldade com algumas coisas. O Bauza falava muito rápido e eu não entendia direito, mas o tradutor ajudava. Conseguimos ter uma boa relação, tranquila. Como nós éramos estrangeiros, procurávamos ajudar. No clube, sempre estávamos juntos, conversando, mas fora de campo, não tive amizade com o Bauza – conta o meia, hoje no Al-Fateh, da mesma Arábia Saudita.

O meia Elton nos tempos de Al Nassr, clube onde pôde trabalhar com Bauza (Foto: Divulgação)


Como jogador, Patón atuou ao lado de brasileiros quando vestiu as cores do Rosário Central na década de 1970. Os companheiros foram o ex-meia Mário Sérgio, hoje comentarista, e Jair, que iniciou a carreira no Fluminense, mas fez fama no futebol mexicano.

Se for como Elton disse, ao menos no início da estadia de Bauza, o argentino Centurión terá trabalho extra em 2016 como tradutor...

BAUZA E OS BRASILEIROS

Como jogador

O novo treinador do São Paulo carrega muita identificação com o Rosario Central (ARG). Por lá, construiu boa parte das carreiras como técnico e jogador, quando pôde atuar com os meias Mário Sergio e Jair no fim da década de 1970. O primeiro, que hoje é comentarista, também tem história no São Paulo como atleta e treinador – proibiu Rogério Ceni de cobrar faltas.

Como técnico

Bauza passou rapidamente pelo Colón de Santa Fé (ARG) em 2003 e pôde trabalhar com o lateral-esquerdo Alemão, criado na base do São Paulo. No mesmo ano, mas no Sporting Cristal (PER), treinou o zagueiro Leonardo Valença (ex-Inter, Vasco e Flamengo) e o meia Sérgio Júnior (ex-Bangu e Ponte Preta. Ainda no clube peruano, também conheceu o atacante Alves, formado no Cruzeiro e que fez carreira em times modestos da Argentina. Por fim, no Al Nassr, da Arábia Saudita, encontrou o zagueiro Éder Gaúcho (revelado no Grêmio e com longa carreira em Portugal) e os meias Jerri (ex-Santos) e Elton, chamado de Maradona no Corinthians entre 2004 e 2006.