Empresário do mercado financeiro, Diego Fernandes, de 40 anos, foi o responsável por intermediar a negociação que trouxe o técnico Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira e virou pauta durante a coletiva de imprensa de Julio Casares, presidente do São Paulo, nesta terça-feira (14).
Recentemente, o nome de Diego Fernandes surgiu na mídia como um possível interessado em se tornar investidor do Tricolor Paulista. Fundador da O8 Partners, que cuida da carreira de diversos atletas, o empresário é torcedor declarado do São Paulo e frequenta alguns camarotes no Morumbis.
Ao ser questionado sobre o assunto, Casares disse que conhece Diego de conversas de mercado, mas nada chegou a ele sobre esta proposta.
- Eu conheço o Diego Fernandes do mercado, é um executivo empresário da área financeira, eu sou de São Paulo, mas nunca chegou nada, nada, absolutamente nada. Então, eu estou apenas aguardando - explicou o presidente do São Paulo.
Ao falar sobre ter um investidor no Tricolor Paulista, ressaltou a autonomia que o time deve manter em futuras negociações do gênero.
- Não sei se ele tem essa aderência no futebol ou esporte. Toda a instituição daqui em diante tem que conviver com o projeto do FIP, que é algo de investidor. Se o clube ficar parado, não estará olhando para uma parcela importante do mercado do investidor - completou.
São Paulo pode virar SAF?
Ainda ao falar de investidores, em uma outra questão, Julio Casares foi indagado sobre uma possibilidade de uma SAF no futuro. Com pouco mais de um ano de mandato para cumprir, a possibilidade de uma SAF foi descartada pelo presidente no momento.
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- São Paulo Futebol Clube não pode ser movido por uma vontade única de um líder, de um presidente, de um diretor. Tem que haver um contexto. A SAF é uma cena maior, você dá a chave para o dono, que ele faz o que ele quiser. Temos exemplos em todas as SAFs. Algumas, a maioria ruins, aqui no Brasil, por questões jurídicas, de práticas esportivas discutíveis. É um processo. Esse caminho não é pessoal, personalista, ele tem que ser discutido. Uma coisa é entregar o clube com finanças ruins, outra é trazer um clube com um viés de equilíbrio e de baixa de dívida. Hoje são indicadores positivos, e que aí sim os investidores olham de outra forma. Eu não tenho dúvida que, se o São Paulo resolver, vai ter investidores com ótimas propostas - trouxe sobre o assunto.