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Renato explica posse de bola do Santos e revela ‘proibição’ ao chutão

Peixe é o time que mais tem posse de bola no Paulistão, com uma média de quase 18 minutos com a bola no pé por jogo. Segundo volante, fator vem dos treinos diários

Renato foi titular do Santos em todos os jogos no ano (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)
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Imagine um time ter a bola em seu domínio, sem perdê-la, por 17 minutos e 53 segundos a cada jogo. É com essa média, somando todos os minutos e jogos, que o Santos lidera o ranking da posse de bola do Campeonato Paulista.  Inclusive, contra o Corinthians na Vila Belmiro, os jogadores até se acostumaram com o murmurinho da torcida a cada recuada para a zaga ou até mesmo para o goleiro Vanderlei.

Mas essa tática não foi colocada em prática só no último domingo. Segundo o volante Renato, um dos que mais acerta passes no Peixe, a ideia tem sido aplicada em todos os treinos e tem dado resultado.

- Ele (Dorival Júnior) tem passado bastante coisa para nós em relação à posse de bola, para termos a bola. Procurarmos trabalhar não só de um lado, porque normalmente quando você está de um lado o adversário fecha esse lado, aí virando você encontra os espaços, um jogador livre. É isso que ele está pedindo e estamos procurando fazer. Ele pede também para acelerar e sair no contra-ataque. A posse de bola é quando a equipe adversária está postada. É uma coisa que ele vem pedindo para nós e estamos trabalhando nos treinamentos - explica o camisa 8.

Questionado a respeito dos jogadores do Peixe estarem evitando os chutões para frente, Renato foi enfático: o "bicão" só será usado em caso de emergência no Santos.

- Tem essa orientação (para não fazer). Estamos trabalhando, fazendo jogos com campo reduzido. Às vezes o professor pede para devolvermos no Vanderlei para ele sair jogando. Claro que no jogo ele tem de tirar a bola se não tiver espaço. Claro que não vamos nos arriscar em demasiado. Nos treinos estamos tentando fazer. É uma orientação que o Dorival dá - reforça.

Além da posse de bola, o Alvinegro tem um número de passes elevados. São em média 428 passes certos trocados a cada jogo.