Time do Rei

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Números assustam, Santos não engrena e pausa pode ser a salvação

Time tem 14 derrotas em 34 jogos na temporada e flerta com a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro: pausa para a Copa pode salvar evolução de jogos passados

(Foto: Flavio Hopp/Photo Premium)
Escrito por

A pausa de um mês para a disputa da Copa do Mundo pode ser a salvação do 2018 do Santos. Embora ainda tenha um jogo nesta quarta-feira, contra o Fluminense, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, é certo que o time precisa de um respiro na temporada para tentar se reabilitar. Os números são alarmantes: 14 derrotas em 34 jogos -  13 vitórias e sete empates completam a listagem. Flertando com a zona de rebaixamento no torneio por pontos corridos, a equipe definitivamente não consegue engrenar. 

Depois de submergir em crise que durou cinco jogos, o Alvinegro se reabilitou em goleada contra o Vitória há duas rodadas. Depois, fez bom jogo contra o Corinthians, mas não conseguiu vencer. E contra o Inter, quando tinha tudo para "pegar no tranco" e embalar antes da pausa, freou a reação diante dos próprios problemas: da falta de compactação à reação completamente desmedida de Lucas Veríssimo, a derrota na Vila Belmiro deixa escancarada a necessidade de reciclagem. 

Em algumas passagens do jogo, a instabilidade da equipe assustou: Jean Mota, que havia melhorado de rendimento e começava a corresponder, teve atuação aquém do esperado, com muitos erros bobos. Depois de fazer o gol de pênalti, o time se desorganizou e, mais uma vez, não soube se defender em jogada de bola aérea.

Para piorar, a sequência do lance ainda escancarou a falta de controle emocional de peças importantes no time. O descontrole de Lucas Veríssimo contra o bandeirinha prejudicou o que já não era bom. A equipe se perde dentro dos próprios erros. Estar na parte de baixo da tabela naturalmente deixa o elenco mais pilhado. Aí entra a necessidade de manter a cabeça no lugar e ter frieza e consciência dos objetivos. 

Afobação, correria e desorganização não vão resolver. O time parecia ter encontrado um caminho nos últimos jogos, com a alternância de esquemas táticos usados pelo técnico dentro de um mesmo jogo, passando em muitos momentos do 4-3-3 para o 4-4-2, e não pode frear a evolução.

Passado o jogo contra o Fluminense, partida que pode ser fundamental para se manter fora da zona de rebaixamento, é hora de Jair Ventura e seus comandados repesarem o primeiro semestre e assimilarem os próprios erros.