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Dodô fala em vergonha após goleada e faz apelo: ‘Precisamos dos santistas’

Goleada sofrida para o Grêmio mexe com o brio dos jogadores e lateral-esquerdo torce para que trabalho não seja jogado fora: 'Ficamos envergonhados por levar tantos gols'

Um dos xodós da torcida desde que chegou, o lateral-esquerdo Dodô concedeu entrevista (Foto: Ivan Storti/Santos)
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O lateral-esquerdo Dodô foi o escolhido para ser o primeiro a falar na reapresentação do Santos, no CT Rei Pelé. Querido por boa parte da torcida desde que chegou de empréstimo da Sampdoria-ITA, o ala disse estar envergonhado pela goleada sofrida diante do Grêmio, classificou como "normal" a ríspida discussão entre Alison e Vanderlei ainda dentro do campo e pediu para que todo o trabalho não seja jogado fora após os cinco gols. O jogador espera não ser "abandonado" pelos torcedores.

- Ficamos envergonhados de sofrer uma goleada assim. Acho que nossa atuação não foi tão abaixo (para o placar tão elástico). O Maicon foi muito feliz. Acabamos nos abrindo um pouco demais por querer buscar o resultado. Discutir, faz parte, é uma coisa comum, até mesmo em treinamentos. Mostra que queremos melhorar e ganhar. Neste ano, já conseguimos alguns resultados muito importantes fora de casa. Vale a pena a gente relembrar: Estudiantes, São Paulo, Palmeiras. Essa última partida foi abaixo, mas a gente pode vencer. O Grêmio não tomava gol a quase 900 minutos e tivemos uma reação muito rápida - disse, lembrando que o Santos empatou o jogo logo após sofrer o primeiro gol.

Dodô ainda fez um apelo: espera que o trabalho desenvolvido com Jair durante todo o ano até aqui não seja desperdiçado. O lateral reconheceu que o Santos precisa evoluir, mas podendo manter tudo o que já foi construído - após a goleada, o escritório do clube em São Paulo foi pichado.

- Torcedor é passional. Não é momento de jogar tudo que a gente fez fora. Fizemos uma boa campanha na Libertadores, somos uma das poucas equipes já classificadas. No Brasileiro temos uma vitória em casa e duas derrotas fora. Não é uma crise. Na Itália também já passei por isso. Quando jogamos no Santos, sabemos que a cobrança é grande. Precisamos levar isso com naturalidade, mas queremos o torcedor do nossa lado. Tentar o máximo de vitórias, que ajuda na nossa relação com o torcedor - analisou, e tentou explicar:

- A saída de bola temos encontrado um pouco mais de dificuldade, mas faz parte. Com o passar dos jogos é normal que as equipes nos estudem e se adaptem ao nosso modo de jogar. Temos que procurar alternativas e evoluir neste aspecto. Tomar muitos gols foi realmente uma partida a parte. Temos tomados pouquíssimos gols, temos uma defesa bem sólida. Temos que trabalhar e melhorar para voltar ao padrão dos últimos anos, nos quais o Santos foi uma das melhores defesas do Brasileiro e do Brasil.

O Santos volta a campo neste domingo, para enfrentar o Paraná, às 19h, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro.