Time do Rei

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Dodô desabafa no Santos, diz querer jogar bonito e pede apoio da torcida

Lateral diz que garotos do time estão 'sentindo' as vaias e garante que Peixe precisará dos torcedores para ter sucesso em 2018: 'Queremos o apoio de vocês, juntos conseguiremos'

Dodô em ação durante empate sem gols do Santos na Vila Belmiro, nesta quinta-feira (Foto: Ivan Storti/Santos)
Escrito por

O lateral-esquerdo Dodô concedeu entrevista coletiva ao lado do técnico Jair Ventura e fez uma espécie de desabafo: garantiu que o treinador e todo o elenco incentivam o jogo bonito e o DNA ofensivo no Peixe, citou sua experiência na Itália e pediu o apoio do torcedor. No fim do jogo na Vila Belmiro, o time saiu de campo muito vaiado. De acordo com o camisa 16, só a união poderá fazer a diferença. 

- Sobre a ansiedade, pode ser um pouco, principalmente mais jovens. Rodrygo tentou muito de fora da área. Todos queremos vencer e ficamos ansiosos, mas mostrou que estávamos incomodados. Eu trabalhei na Sampdoria (da Itália) com um treinador que me fez crescer muito. E dizia que eu tinha que ser menos brasileiro, menos bonito. Não estimulava jogo plástico e bonito. E aqui é o contrário. Jair incentiva o Rodrygo e a todos pelos lances plásticos. Eu mesmo protagonizei alguns. De fora, parece que ele tem cobrado não fazermos. E é o contrário - disse, e completou: 

- Eu tinha que ser menos brasileiro possível e isso me deixava triste. Não jogava do jeito que queria. Faz parte da adaptação. A mensagem que quero deixar é que temos estimulado o jogo bonito. Torcedor do Santos, não queremos jogo feio. Pelo contrário. Temos protagonizado lances bonitos durante o ano. E melhor ainda é alcançar objetivos. Sabemos o momento político e financeiro do Santos. No começo do ano, poucos de vocês apontavam o Santos como favorito. E saímos como primeiro depois de seis jogos. Temos que valorizar, sim. Temos dado o máximo. Torcedor quer 3 ou 4 a todo jogo, mas é impossível. Grêmio, melhor da América, não goleia sempre. Temos procurado evoluir. E dentro do DNA Ofensivo, essa busca por ele, queremos apoio do torcedor no momento ainda mais difícil da Libertadores.


Para pedir o apoio dos torcedores, o lateral fez questão de ressaltar que a noite desta quinta-feira foi triste na Vila Belmiro, não só pelo resultado, mas também pelo estádio vazio. Pouco mais de 5 mil pessoas acompanharam o empate. 

- Foi triste, estádio vazio. Contra o Estudiantes estava uma atmosfera fantástica, talvez o melhor jogo no ano. E hoje, com menos gente, com atmosfera um pouco menos bonita, a mensagem que eu quero deixar é: precisaremos de vocês. Juntos podemos alcançar o objetivo de passar para as quartas. Meninos têm sentido as vaias. Peço apoio. Juntos podemos passar. Separados, será difícil. Meninos têm ficado ansiosos com as vaias. E queremos deixar eles livres para fazer o jogo que o Santos merece - ponderou. 

O próximo jogo do Peixe é neste domingo, mais uma vez em casa, só que no Pacaembu, em São Paulo, o lateral fez uma projeção. 

- Temos nos acostumado a jogar em São Paulo e aqui. Temos boas lembranças aqui e lá. Será um jogo muito difícil, Cruzeiro está bem. Temos dias para nos prepararmos. Será totalmente diferente. Hoje tivemos jogo só de um time. Vamos descansar - finalizou.