Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

WTorre vence ação contra Ambev por naming rights do Allianz Parque

Empresa havia iniciado um processo contra a construtora, cobrando exclusividades na venda de bebidas e até no nome da arena, baseado em uma escritura de 1920

Gestão do Allianz Parque conseguiu uma vitória na Justiça, contra a Ambev (Foto: Thiago Ferri)
Escrito por

A WTorre venceu na última semana um processo aberto pela Ambev há dois anos. A empresa cobrava exclusividade na venda de bebidas dentro do Allianz Parque e queria, inclusive, participar do naming rights da arena do Palmeiras, baseado em uma escritura de 1920. A Justiça considerou a ação improcedente e deu razão à construtora, como informou o colunista Lauro Jardim.

O processo foi considerado improcedente, por considerar que o documento da época não deixa claras as reivindicações da Ambev.

O espaço onde hoje fica o Allianz foi comprado naquela época da Antarctica, uma das marcas que atualmente pertencem à Ambev. Pelo documento de 1920, ficou estabelecido que a empresa teria exclusividade na venda de bebidas no estádio e alguns outros benefícios, como a reserva de lugares nobres na arquibancada para seus diretores. Popularmente, o local foi chamado de Parque Antarctica até a construção da nova arena.

Mas já na escritura apresentada à WTorre na ocasião da assinatura do acordo com o Palmeiras já não constava a participação da Antarctica. O documento de 1920 abrangeria um espaço que não é mais da maneira descrita.

O caso começou em 2016, e na época a WTorre disse ter oferecido os direitos à própria Ambev, já que o nome “Parque Antártica” era conhecido pelos torcedores. A empresa teria respondido, à época, que preferia aliar a marca Brahma ao futebol e recusou a oferta.

A construtora no fim vendeu o nome da arena para a Allianz por R$ 300 milhões, divididos em 20 anos, podendo renovar por mais dez.