Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

TJD-SP nega recurso do Verdão sobre final do Paulista; clube vai ao STJD

De acordo com o Tribunal, clube não conseguiu cumprir o prazo para pedir a impugnação do jogo. Por isso, nem julgou o mérito, se houve interferência externa ou não

Palmeiras defende que houve interferência externa naquele clássico (Foto: Reprodução)
Escrito por

O pleno do TJD-SP indeferiu nesta segunda-feira o pedido do Palmeiras para abrir o processo pela impugnação da final do Campeonato Paulista, por 5 votos a 1. De acordo com o Tribunal, o clube não cumpriu o prazo correto para entrar com este pedido e encerrou o caso nesta instância. O Verdão agora vai ao STJD, no Rio de Janeiro, para tentar comprovar a interferência externa no clássico contra o Corinthians, dia 8 de abril.

Não houve julgamento do mérito nesta tarde, a pauta era apenas discutir se o Palmeiras havia feito os trâmites no prazo correto. O presidente do TJD-SP, Antônio Assunção de Olim, já havia recusado o pedido de impugnação por este argumento, O clube entrou com o recurso, que já deveria ter sido votado na semana passada, mas o julgamento foi adiado para esta tarde por conta da greve dos caminhoneiros.

O regulamento diz que o pedido de impugnação de uma partida deve ser feito até 48h depois da publicação da súmula, e neste prazo o Palmeiras entrou com o pedido de abertura de inquérito, com um longo relatório, além das entrevistas dos envolvidos na arbitragem daquele Dérbi, alegando que a decisão de anular o pênalti de Ralf em Dudu veio de alguém além da equipe de arbitragem. O Tribunal argumentou que não havia provas suficientes.

O clube entrou com o pedido de impugnação no dia 25 de abril, logo em seguida à essa negativa, e Olim argumentou que isto deveria ter sido feito nas primeiras 48h após o jogo. O entendimento no Palmeiras, entretanto, é de que este prazo foi "congelado" ao solicitar a instauração de inquérito em 10 de abril (dois dias após a decisão) e que ele voltou a valer após o anúncio do arquivamento da investigação (23 de abril). Teria, assim, feito o trâmite da forma correta.

Esta não foi a posição da maioria no pleno do TJD-SP, que concordou com a primeira decisão de Olim. O resultado já era esperado pelo Palmeiras, e após a publicação do resultado tem até três dias para ingressar no STJD.

O recurso no tribunal carioca também não é referente ao mérito da interferência, mas sim de que o cronograma foi cumprido, tendo validade para abrir o processo. O clube já tinha pedido a entrada do STJD no caso, mas isto antes não era possível até o esgotamento na justiça estadual.