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Prass cobra ‘acomodados’ e espera por novos líderes no Bom Senso FC

Goleiro diz que líderes do começo do programa não devem atuar da mesma forma e espera que novos atletas demonstrem interesse em manter o movimento vivo

Fernando Prass explicou a atual situação do Bom Senso FC (Foto: Alan Morici/ Lancepress)
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Fernando Prass confirmou a mudança na organização do Bom Senso FC. Um dos líderes, o goleiro diz que o movimento continuará o trabalho nos bastidores com os diretores-executivos Enrico Ambrogini e Ricardo Borges, mas os jogadores que tomaram a frente do programa nos últimos três anos vão ficar mais distantes. Para o camisa 1, é a hora de novas vozes ganharem força.

- Alguns jogadores pararam e foram para outras funções. Isto muda a maneira como as coisas são conduzidas. O Bom Senso vai continuar com sua estrutura administrativa, que faz o trabalho nos bastidores e vai abrir espaço para outras lideranças. Sem um nome de impacto, talvez mais interessados surjam - disse. 

- No caminho que a sociedade está seguindo, mobilizando-se e lutando pelo que acha que seja seu direito, que o jogador se atente a isso. Não é a minoria que ganha bem, falo da maioria, 95% dos jogadores que passam dificuldade no ano. E nós estamos juntos deles para dar uma sustentação para qualquer reivindicação - completou.

Alguns dos líderes do movimento em seu início há três anos já se aposentaram, como Juninho Pernambucano e Alex, e Paulo André, outra peça importante do Bom Senso no começo, disse que já "cumpriu seu dever" e aguarda por novas lideranças. Prass cobra da classe menos acomodação.

- Perfil (de líder do Bom Senso) muitos jogadores têm, mas tem duas situações: a descrença de que pode fazer a diferença e outra é a acomodação. Os que tem uma situação boa e estão em times de ponta são acomodados e não se preocupam, porque são o topo da pirâmide, e não são tão afetados como os que estão lá embaixo - completou o palmeirense.

Em entrevista ao LANCE!, Prass já havia dito que era difícil a participação em discussões políticas, já que, para ele, não querem que jogadores tenham voz. Ainda assim, considera que o movimento teve importante participação na criação do Profut nos moldes atuais.

- (O movimento deixa de legado) O Profut que ia sair totalmente desvirtuado, sem atacar o problema principal, que era a gestão. Seria só um refinanciamento, sem nenhuma contrapartida. Criaram situações que não são a solução, mas já é um norte para um futebol embora diga que é há muito tempo, está se tornando profissional só agora e mostrar para quem tiver interesse e vontade que o tempo que é dedicado não é perdido. Você nunca sai de mãos vazias, tem de questionar, mostrar ideias boas para o futebol brasileiro - encerrou o Prass.