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Poderia ser melhor: líder, Palmeiras repete erros e perde 100% na Liberta

Assim como na final do Paulista, lado direito da defesa tem problemas e é caminho para gol do Boca Juniors. No ataque, atuação apática é amenizada com Moisés e Guerra

Cesar Greco/Palmeiras
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O empate com o Boca Juniors (ARG) não foi um resultado ruim para o Palmeiras, já que manteve o time na liderança do grupo 8 na Libertadores. Mas poderia ser melhor. Não só pelo óbvio, o fato de o time ter conseguido a vantagem já nos acréscimos, mas também pela atuação, que embora Roger tenha considerado boa do ponto de vista emocional, teve erros que já aconteceram no domingo, contra o Corinthians.

Assim como no Dérbi, a defesa pelo lado direito teve problemas. Com o decorrer do segundo tempo, Pavón começou a levar vantagem em cima de Marcos Rocha, e foi nas costas do camisa 2 que Antônio Carlos tentou afastar a bola e acabou furando no lance do gol de Tevez.

O lateral-direito e o zagueiro estão entre os melhores jogadores do Verdão no ano, mas foram mal em momentos decisivos. Eles também não se entenderam na jogada de Mateus Vital que precedeu o gol de Rodriguinho, na final do Paulista. Se antes o Palmeiras mostrava-se mais seguro defensivamente, estes problemas chamam a atenção antes do início do Brasileiro.

Ofensivamente foi outra partida sem brilho dos jogadores de frente. Borja e Lucas Lima tiveram atuações ruins mais uma vez e acabaram substituídos. Dudu e Keno, pelos lados, alternaram muito; enquanto saíram dos pés do camisa 7 as melhores chances no primeiro tempo, o camisa 11 cresceu após o intervalo, tanto que começou a levar vantagem em jogadas individuais e fez o gol no fim.

Willian, o substituto de Borja, não entrou bem contra o Boca, diferentemente de Moisés e Guerra, que deram mais movimentação ao time. Estes serão jogadores importantes para o restante da temporada e vão brigar para entrar no time titular. Com Lucas Lima em uma sequência que não é boa, e o centroavante colombiano tendo dificuldades para participar do jogo, estas são opções se Roger quiser mudar o time pensando em seu adversário, como aconteceu ao usar na quarta Diogo Barbosa e Keno, ou se quiser alterar a espinha dorsal de sua equipe.

Depois de todo o desgaste ocorrido na final do Paulista, o técnico considera que seu elenco deu uma resposta pela postura apresentada contra o Boca - alguns torcedores não concordaram e fizeram críticas intensas após o jogo. O time não tem mais 100% de aproveitamento na Libertadores, mas segue líder. Agora, ganha uma folga nesta quinta para recuperar-se da sequência dura de jogos no último mês. Segunda-feira já tem Brasileiro e, ainda que o resultado não tenha sido ruim, há o que se corrigir.