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Para coordenador do Palmeiras, atletas da base são solução após crise causada pelo coronavírus

Em live neste domingo, João Paulo Sampaio falou sobre a importância de investir nas categorias inferiores e também contou como o clube vem trabalhando nos últimos anos

Gabriel Veron, de 17 anos, foi um dos exemplos usados pelo coordenador de base (Agência Palmeiras/Divulgação)
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Nos últimos anos, o Palmeiras vem se destacando no futebol de base, não só conquistando títulos de referência, como também revelando atletas e possibilitando que eles sejam convocados para as seleções e subam para o profissional.

Em live realizada neste domingo no 2º Congresso Palmeiras de Ciências do Futebol, que vem acontecendo desde o início da semana, João Paulo Sampaio, coordenador geral das categorias de base alviverde, falou sobre o momento vivido pelos jovens e destacou o apoio do clube em investimento.

- Nos últimos três anos a gente tem tido títulos importantes, de referência para a base, jogadores convocados para seleções de base dos seus países e o próximo passo era o aproveitamento no profissional. Algumas pessoas perguntam: ‘por que o Palmeiras não aproveitava?’. Porque o Palmeiras nunca teve uma referência em sua base, então a gente construiu esse alicerce para depois se consolidar, que é o que aconteceu nos últimos anos, e agora temos nove atletas formados no clube no elenco de 33 jogadores. Desses nove, cinco ainda têm idade para jogar no sub-20, como o Veron, que tem 17 anos – iniciou.

Ele ainda falou sobre a ‘chavinha’ que foi virada na parte interna do Palmeiras e destacou que em um momento como esse, de pandemia do novo coronavírus, a base deve ser olhada não como prejuízo, mas como uma solução.

- A gente fica feliz de ter mudado essa chave, do clube também começar a enxergar isso. Nessa pandemia, a gente tem que saber que essa vai ser a solução. Ficamos muito tristes porque há dois meses viemos brigando com as federações, a CBF, para falar que a gente tem que ter calendário, e a solução vai ser a base, os meninos para serem aproveitados. Na hora de uma pandemia como essa, a gente não tem que olhar para a base como um custo, a base será a solução – finalizou.

Segundo Sampaio, nos dois anos anteriores, as categorias de base tiveram uma mudança de quase 80% no perfil dos atletas, dos treinadores e das pessoas que foram chegando. Além disso, houve uma qualificação de pessoal e também uma melhora na captação de atletas e treinadores.