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LANCE! Espresso: Cada vez mais perseguidos, treinadores são vítimas do caos do futebol brasileiro

A tradicional falta de paciência subiu um nível e agora todo mundo se sente à vontade de cobrar resultados melhores em condições piores

(Foto: Reprodução)
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A temporada mal começou e os vícios logo foram reforçados. À exceção de Hernán Crespo, ainda em lua de mel no São Paulo, a maioria dos treinadores dos grandes clubes da Série A são combatidos por torcedores e até mesmo por parte da imprensa.

Rogério Ceni, campeão brasileiro, busca se provar a cada jogo no Flamengo; Abel Ferreira, mesmo com os títulos da Libertadores e Copa do Brasil, é cobrado por melhor desempenho de um time que atua a cada 48 horas e não tem tempo para treinar; Cuca nem bem chegou e já recebe cobranças até de jogadores. Vagner Mancini está à frente de um elenco com evidentes limitações e não sabe se estará no cargo quando o Brasileirão começar.

E ainda há os casos de Renato Portaluppi, desgastado após ótimos anos no Grêmio, e agora Ariel Holan, que deixou o Santos horas depois de estourarem rojões na porta de seu apartamento.

Não é novidade que nunca houve senso coletivo durante a pandemia. Nem mesmo quando os surtos se espalharam pelos clubes houve uma reflexão maior sobre a pressão para realizar partidas em meio ao caos do coronavírus no Brasil.

A bola não parou, o calendário virou uma sucessão frenética e desmedida de partidas e agora torcidas e jornalistas cobram melhores desempenhos de times que mal conseguiram recuperar o físico e o emocional da temporada passada.

A tradicional falta de paciência subiu um nível e agora todo mundo se sente à vontade de cobrar resultados melhores em condições piores. O futebol brasileiro não se preveniu como deveria e adoeceu ainda mais.

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