Um ano para resgatar o orgulho palmeirense. Com 25 contratações no começo da temporada e um novo estádio que recebeu mais de 1 milhão de pagantes em 2015, o Palmeiras fechou o ano com ótimo rendimento nos clássicos, duas finais disputadas e um título conquistado em dezembro. A Copa do Brasil confirmou a hegemonia do Verdão como o maior campeão nacional. Fernando Prass virou ídolo e Dudu, o reforço mais caro do ano, começa 2016 em alta. Se o desempenho do time e de Marcelo Oliveira deixou a desejar no Brasileirão, por outro lado a taça lavou a alma do palmeirense. Foram 37 vitórias, 13 empates e 22 derrotas (119 gols pró e 88 contra). Relembre nas fotos acima e nos fatos abaixo como foi a temporada na Academia de Futebol:
JANEIRO
Mês da avalanche de contratações. Ao longo do ano, a conta chegou a 25 reforços. No fim de 2014, o clube já tinha anunciado o técnico Oswaldo de Oliveira. No primeiro mês de 2015, o principal reforço foi Dudu, trazido depois de um chapéu nos rivais Corinthians e São Paulo. Custou R$ 19 milhões.
FEVEREIRO
Primeiro clássico do ano termina com derrota: 1 a 0 para o Corinthians, no Allianz Parque. Depois do Dérbi, o Palmeiras chegou a quatro vitórias seguidas (Rio Claro, São Bento, Penapolense e Capivariano) no Paulistão.
MARÇO
Time inicia a campanha na Copa do Brasil e despacha o Vitória da Conquista fora de casa (4 a 1). No Allianz Parque, Verdão dominou o São Paulo e venceu fácil, por 3 a 0, com direito ao golaço de Robinho do meio de campo e o cavalinho de Dudu em Edson Silva. Noite marcante!
ABRIL
Depois de uma longa recuperação por atuar no fim do Brasileiro-14 lesionado, Valdivia volta a jogar. No mata-mata do Paulista, o principal jogo é a semifinal: empate com o Corinthians no tempo normal em 2 a 2, e vitória nos pênaltis em Itaquera. Fernando Prass pegou duas cobranças e foi o herói.
MAIO
Apesar do 1 a 0 na arena, o Palmeiras perdeu o título paulista nos pênaltis para o Santos. O início ruim no Brasileiro é minimizado por mais um bom resultado em Itaquera: 2 a 0 em cima do Corinthians, no último jogo de Valdivia do clube.
JUNHO
Mesmo com uma boa atuação no Dérbi, os tropeços contra Inter e Figueirense geraram a demissão do técnico Oswaldo de Oliveira. Barrios foi contratado para reforçar o ataque, e Marcelo Oliveira assumiu o comando técnico. Os 4 a 0 em cima do São Paulo iniciaram a melhor fase do Verdão no ano.
JULHO
O time passou o mês invicto, com seis vitórias e um empate, contando Brasileiro e Copa do Brasil. No período, fez 1 a 0 em cima do Santos no Allianz Parque, mas a melhor atuação foi no fim do mês: 4 a 1 em cima do Vasco, em São Januário. Gabriel Jesus, contra o ASA-AL, fez seu primeiro gol com a camisa do Palmeiras no profissional.
AGOSTO
O mês marca o adeus de Valdivia, que já não atuava desde a ida para a Copa América. Gabriel, até então um dos destaques do ano, lesiona o joelho e perde o restante da temporada. Com os desfalques, o time inicia queda livre. Gabriel Jesus passa a ser titular e brilha nos 3 a 2 em cima do Cruzeiro no Mineirão, em jogo que garante a classificação na Copa do Brasil.
SETEMBRO
O Palmeiras peca por tropeços no Brasileirão contra o Goiás, Inter e o empate com o Corinthians, mesmo tendo ficado à frente no placar em três oportunidades. Diante do Colorado, a vitória por 3 a 2 no Allianz Parque dá a vaga na semifinal da Copa do Brasil. Alívio.
OUTUBRO
Time sofre sua pior derrota da temporada: 5 a 1 para a Chapecoense. Preocupado com a reta final da Copa do Brasil, Marcelo Oliveira abre mão do Brasileiro e passa a escalar reservas. Nos pênaltis, e com Prass como destaque, o time passa pelo Fluminense e vai à decisão do torneio.
NOVEMBRO
Foram sete jogos no mês e nenhuma vitória. A derrota para o Santos no Nacional faz a rivalidade chegar ao auge: Ricardo Oliveira comemora seu gol com direito a careta e incomoda os palmeirenses antes da decisão. Na primeira final, o Peixe vence na Vila Belmiro por 1 a 0, após pênalti na trave e gol perdido por Nilson jaá nos acréscimos.
DEZEMBRO
Mês da consagração de Fernando Prass. E de Dudu. O Palmeiras vence o Santos por 2 a 1 na final da Copa do Brasil, e o campeão da Copa do Brasil é definido nos pênaltis. Além de defender uma cobrança, o camisa 1 converteu a última batida, definiu o tricampeonato alviverde, e a consequente classificação à Libertadores de 2016. Na comemoração, o elenco zoa com Ricardo Oliveira e os santistas. Dudu, autor de dois gols na final, é exaltado.