Escrito por Lance!
O retrospecto do Palmeiras nas últimas edições do Campeonato Brasileiro é expressivo. Campeão em 2016, vice no ano seguinte, campeão em 2018 e atual vice-líder da competição. Óbvio que o resultado final da tabela não explica o todo e houve, sim, falhas de planejamento, na formação de elencos e em atitudes de seus dirigentes, mas parte da torcida tem o vício de taxar de "terra arrasada" toda campanha que não termina em taça. Este é o retrato de um clube que vive hoje em atrito com adversários, Federação Paulista, CBF e... sua própria torcida. Consolidado como potência em campo e ainda mais no mercado, criou-se uma obrigação implícita de títulos em sequência, o que é bastante raro de se ver no futebol brasileiro. Este ano, ao que tudo indica, dificilmente levantará o caneco, e o conflito acontece desde o começo de abril, quando o ônibus da equipe foi apedrejado em protesto da torcida pela eliminação nos pênaltis contra o São Paulo, pelo Paulistão. A mesma fatia que em dezembro passado saudava Leila Pereira, Alexandre Mattos e Felipão. Para a próxima temporada, o Palmeiras precisa encontrar uma forma de se reconectar com sua torcida. Caso contrário, continuará sendo uma relação forjada apenas no resultadismo.
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