Diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros rebateu as declarações de José Boto e Filipe Luís após a vitória do Flamengo por 3 a 2, na tarde deste domingo (19), no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.
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Os profissionais do Flamengo afirmaram em entrevistas que o Palmeiras não teria motivos para questionar as decisões da arbitragem no confronto, já que seria um clube "acostumado a ser ajudado", segundo palavras do dirigente rubro-negro.
As afirmações motivaram uma resposta de Anderson Barros, que preferiu não atribuir o resultado negativo às decisões de Wilton Pereira Sampaio. No entanto, classificou como inaceitáveis as falas de Boto e Filipe Luís, que considerou hipócritas.
Dentro de campo, o Palmeiras chegou a marcar nos acréscimos com o capitão Gustavo Gómez, mas o gol não foi suficiente para evitar a derrota fora de casa. Com isso, o Verdão segue sem vencer o Flamengo no Maracanã desde 2015.
Mesmo com a derrota, o Palmeiras segue na liderança do Brasileirão, agora empatado em pontos com o rival carioca.
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Veja a declaração do diretor de futebol do Palmeiras
"Diferentemente de alguns clubes, que justificam seus insucessos culpando terceiros, não vamos responsabilizar a arbitragem pelo resultado de hoje. Perder ou ganhar faz parte do jogo, e estou orgulhoso pela forma como nos impusemos fora de casa contra uma grande equipe. Mas não podemos tolerar a hipocrisia.
É inaceitável que o (técnico) Filipe Luís e o (diretor José) Boto sigam fazendo acusações contra o Palmeiras, ainda mais depois de um jogo em que houve erros da arbitragem que favoreceram o Flamengo.
Sobre esses erros, a direção do Palmeiras vai discutir com a Comissão de Arbitragem dentro dos fóruns adequados, como sempre faz.
Respeito o Filipe Luís pela trajetória que construiu como atleta e que agora vem desenvolvendo como treinador, mas é falta de ética falar de outro clube da maneira como ele falou.
Quanto às declarações do Boto, elas não me surpreendem. Basta nos lembrarmos da mentira que ele contou na zona mista do Allianz Parque, após o jogo do primeiro turno, quando disse que dirigentes do Palmeiras haviam tentado invadir o vestiário da arbitragem, o que foi desmentido por todos, inclusive na súmula.
Espero que a Justiça Desportiva seja firme com quem, semana após semana, mente e usa de insinuações sem provas para pressionar, em busca de benefício esportivo.
Pelo bem do futebol brasileiro, essa pressão precisa acabar! O que vivemos nos últimos dias foi muito grave e requer uma reflexão de todos."