Escrito por Lance!
Depois de pedir a presença de Gabriel Menino, volante do Palmeiras, na CPI da Manipulação de Resultados, o deputado federal Luciano Vieira (PL/RJ) recuou em sua decisão e solicitou que o requerimento fosse arquivado pelo presidente da comissão. O documento foi protocolado nesta terça-feira. O Verdão, mesmo sem se manifestar oficialmente, já havia se preparado para pedir a dispensa de seu jogador junto à CPI em caso de confirmação da convocação.
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Na última segunda-feira, o deputado Luciano Vieira (PL/RJ) enviou um requerimento ao presidente da CPI, o deputado Julio Arcoverde (PP-PI), para convocar o atleta palmeirense "para prestar esclarecimento" sobre o tema. Segundo o documento, o intuito da presença do jogador era contribuir com os trabalhos da comissão. No entanto, a convocação nem chegou a ser efetivada.
Vale destacar que Gabriel Menino não está entre os citados na Operação Penalidade Máxima 2, do Ministério Público de Goiás, que visa investigar a atuação de uma organização criminosa na manipulação de resultados de jogos de futebol, inclusive da Série A do Brasileirão. Confira o texto em que o deputado retira o requerimento:
"Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 104, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de tramitação e o arquivamento do requerimento 67/2023 que convocava o senhor Gabriel Menino para prestar depoimento a Comissão Parlamentar de Inquérito".
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Consultado, o Palmeiras preferiu não se manifestar oficialmente sobre o assunto. No entanto, o LANCE! ouviu fontes do clube que mostraram indignação com o documento. Segundo a reportagem ouviu nos bastidores, o Verdão considerou o pedido injustificável, uma vez que não há qualquer evidência de participação do Gabriel Menino em qualquer tipo de fraude . Caso tivesse sido convocado, o clube iria solicitar à CPI que o atleta fosse dispensado do depoimento.
A assessoria de imprensa do jogador também foi consultada sobre um possível posicionamento em relação ao caso. O estafe de Menino preferiu aguardar o esclarecimento do departamento jurídico para se manifestar ou não sobre o tema.