Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Borja ouve conselho de Eduardo no intervalo e desencanta no Palmeiras

Atacante não marcava há quatro partidas pelo Verdão, e técnico recomendo que o colombiano ficasse mais perto da área: 'Artilheiro precisa de gol para estar bem'

(Foto: Cesar Greco)
Escrito por

Ninguém criou tanto no jogo entre Novorizontino e Palmeiras do que Borja. Foram dez finalizações para o centroavante (seis no alvo e quatro fora) conseguir encerrar um jejum de quatro partidas sem marcar no Verdão. Autor do segundo gol no triunfo de virada no domingo, o camisa 12 ouviu conselho do técnico Eduardo Baptista no intervalo.

- O Borja vinha buscando, conversamos com ele no intervalo para estar mais presente na área, ele ouviu e fez a diferença. Criou a cabeçada (que pegou na trave), o chute que o goleiro pegou, até o gol. É importante, porque artilheiro precisa de gol para estar bem - explicou o treinador.


Depois de um início fulminante com dois gols nos dois primeiros jogos (Ferroviária e Red Bull), o centroavante passou em branco contra Atlético Tucumán (ARG), São Paulo, Jorge Wilstermann (BOL) e Santos. De volta após disputar as Eliminatórias pela Colômbia, ele teve participação importante no triunfo por 3 a 1, em Novo Horizonte (SP).

- Uma coisa é marcar o gol, outra é a movimentação. Quando não faz o gol, a movimentação tem de ser maior ainda para criar chances. Foi o que buscamos. No segundo tempo ele fez o gol, esteve na área, criou para ele uma chance de bola longa. É importante, o atacante fazendo gol ou não, se movimentar para confundir a defesa adversária - completou.

Com o gol no domingo, Borja manteve sua hegemonia em jogos de mata-mata. No Atlético Nacional (COL), dos seus 17 gols, 16 foram em jogos deste tipo. Ele disputou 20 jogos eliminatórios pelo ex-clube. Além de ter feito 16 gols, conquistou dois títulos (Libertadores e Copa da Colômbia) e chegou à final da Sul-Americana, que acabou não acontecendo por causa da tragédia com a Chapecoense. O desempenho nesse tipo de disputa só não é perfeito porque o clube foi derrotado pelo Kashima Antlers (JAP) na semifinal do Mundial de Clubes - na decisão do terceiro lugar, venceu o América do México.