Escrito por Lance!
Não foi só no jogo contra o Atlético Tucumán (ARG), quarta-feira, pela Libertadores, que Cuca pensou ao decidir poupar os titulares do Palmeiras no jogo contra a Chapecoense, no último domingo, pelo Brasileirão. O duelo contra os argentinos abrirá uma série de quatro pedreiras em duas semanas.
No sábado, o Verdão vai ao Morumbi enfrentar o São Paulo, pelo Brasileirão. A última vitória no local contra o rival foi há 15 anos, em 2002. Na quarta-feira da semana que vem, visitará o Internacional, no Beira-Rio, no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil (no Allianz Parque, os palmeirenses fizeram 1 a 0). No domingo seguinte, dia 4, o time receberá um forte candidato ao título nacional: o Atlético-MG.
A ideia é ter força máxima em todos esses duelos. A comissão técnica considera que a estratégia de não levar a maioria dos titulares para Chapecó deixou o elenco com o "tanque cheio" para a maratona que está por vir. Prova disso é que apenas um atleta foi poupado do treino desta segunda-feira: o atacante Willian. Mesmo assim, ele não preocupa e deve ser titular contra o Tucumán (ARG).
Os únicos jogadores que estão fora de combate são os lesionados: Thiago Martins, Luan, Arouca e Moisés. Todos se recuperam de cirurgias e ainda vão demorar para retornar.
O que precisa?
A primeira missão do Palmeiras nesta série de confrontos complicados é garantir vaga nos mata-matas da Libertadores. Uma vitória, um empate e até uma derrota por um gol de diferença contra o Tucumán (ARG) garantem a classificação independentemente do resultado de Peñarol x Jorge Wilstermann, que se enfrentam no Uruguai no mesmo dia e horário.
Se o Palmeiras perder por dois ou mais gols de diferença, será preciso torcer para o Jorge Wilstermann perder para o Peñarol.
O Verdão lidera o Grupo 5 com dez pontos, enquanto o Wilstermann tem nove e Tucumán tem sete. O Peñarol é o único já eliminado, com três.