Escrito por Lance!
Após a vitória do Palmeiras por 1 a 0 diante do Ituano, e a classificação para a final do Paulistão 2023, o técnico Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva no Allianz Parque. Com todos os rivais eliminados de maneira precoce, o treinador negou o favoritismo do Verdão na fase de mata-mata.
- Parece fácil, não é? E agora somos obrigados a ganhar. O Palmeiras vai perder, só não sabemos quando. Nós não somos obrigados a ganhar, o que eu digo aos jogadores é que são obrigados a deixar tudo dentro do campo. É fácil estar sentado e falar que o Palmeiras é isso ou aquilo. Parece fácil, mas Ituano e Água Santa passaram também.
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Abel ainda fez questão de valorizar seu elenco e a fome dos jogadores por mais títulos, mesmo que não haja obrigação em vencer sempre. O treinador relembrou sua coletiva de apresentação, onde fez questão de dizer que não poderia prometer títulos à torcida.
- Nós não escolhemos o Ituano, foi o Ituano que chegou aqui por mérito próprio. Quando começamos a competição, tínhamos um objetivo: chegar à final e jogar para ganhar, qualquer que fosse o adversário de hoje. Espero que na outra semifinal ganhe o melhor e cheguem as melhores equipes na final.
A classificação deste domingo fez com que o português ultrapassasse Felipão como treinador com mais finais pelo Verdão, onze. Ainda assim, Abel fez questão de dizer que os resultados passados pouco importam.
- Há quem diga que não precisa provar nada a ninguém. Eu penso o contrário, tenho que provar todos os dias que o que eu faço nunca é o suficiente. Eu tenho as minhas seguranças, preciso me provar constantemente que estou no lugar onde estou. Nunca me deram nada, e digo isso sempre aos jogadores. É por isso que falo: o que já fizemos nos dá responsabilidade.
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Agora, o Palmeiras aguarda a definição do adversário, de datas e horários da decisão do Paulistão para voltar a campo. A outra semifinal, entre Água Santa e Bragantino, acontece nessa segunda-feira, às 21 horas (hora de Brasília), na Vila Belmiro.
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LESÃO DE TABATA:
- Foi muscular, não sei a gravidade. Presumo que, por termos tirado cedo, não seja grave. Mas se for preciso, o Rony pode jogar por lá, tem o Giovani e o Mayke, que pode jogar lá e já jogou. Não é uma posição que eu estou muito preocupado. Ainda tem o Kevin, que tem treinado conosco, e o Luis Guilherme que está integrado. Nas pontas temos bons jogadores. O Tabata entrou bem, gostaria de dar continuidade, mas infelizmente aconteceu o que aconteceu. Temos que aceitar e continuar a recuperá-lo.
A ESCOLHA POR BRENO LOPES
- Eu tomo as decisões. Quem tem as informações sou eu, quem treina os jogadores sou eu. Vocês já viram o Dudu jogar pela direita muitas vezes, este ano ou ano passado. Já viram o Breno jogar pela direita e pela esquerda muitas vezes também. Por tudo o que o Breno faz no treino, é um jogador com pouco tempo e boa produção. Entendi que naquele momento, em função da lesão do Bruno, deveríamos passar o Dudu para a direita para fazer a combinação Dudu, Rocha e Menino. Decidi dar uma oportunidade ao Breno nessa decisão, pois ele também merece.
HOMENAGEM DA TORCIDA
- Eu sou um deles desde que cheguei. Já disse que sou um treinador de projetos, sempre fui assim. Mas a gente sabe que no futebol, principalmente no Brasil, se você não ganha... Se pensarmos que o que passou vai nos garantir alguma coisa aqui e agora, estamos feitos. É preciso fazer mais e melhor. Mas fico orgulhoso por reconhecerem que eu e meus jogadores damos tudo para poder proporcionar alegrias aos nossos torcedores.