FILADÉLFIA (EUA) - O Palmeiras ajusta os últimos detalhes após 25 dias nos Estados Unidos para encarar o Chelsea, pelas quartas de final do Mundial de Clubes. Entre conversas com Abel Ferreira e treinamentos de penalidades, o elenco alternou diversas atividades tanto em Greensboro quanto no NovaCare Complex, locais que o departamento de futebol transformou em novas Academias de Futebol.
+ Paulinho e Piquerez retornam aos treinamentos do Palmeiras antes de decisão com o Chelsea
Destaque na classificação diante do Botafogo, Paulinho não foi a campo em dois treinos durante a semana, em uma estratégia para controlar a carga muscular do jogador, que ainda sofre com dores na perna desde seu retorno aos gramados após cirurgia.
Antes mesmo da viagem aos Estados Unidos, o atacante já realizava um trabalho específico de condicionamento físico. Apesar do esforço do departamento médico, Paulinho está liberado para atuar por apenas cerca de 30 minutos, como revelou o técnico Abel Ferreira. A baixa minutagem, no entanto, não impediu o reforço de balançar as redes duas vezes nas últimas duas partidas do clube no Mundial.
– Foi para isso que nós o trouxemos, sabíamos que não podíamos contar com ele mais que 30 minutos e todos sabem o que vai acontecer depois que acabar este mundial – comentou Abel Ferreira.
Ao término da competição, o jogador será submetido a uma nova cirurgia, e a tendência é que ele permaneça fora de combate por alguns meses.
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Palmeiras treina pênaltis para jogo contra o Chelsea
Tema “proibido” nos bastidores do Palmeiras, as penalidades podem voltar a ser uma possibilidade no confronto contra o Chelsea e foram treinadas pelo elenco na última quinta-feira. O assunto é tratado com delicadeza nos bastidores, principalmente devido ao retrospecto recente da equipe.
O Palmeiras venceu apenas uma das últimas oito disputas por pênaltis realizadas. Nessa ocasião, derrotou o Atlético-MG por 6 a 5, em jogo válido pelas quartas de final da Copa Libertadores.
As conversas de Abel
Durante o período nos Estados Unidos, Abel Ferreira alternou momentos de bom humor com episódios mais ríspidos, como na coletiva de véspera do confronto contra o Botafogo. Contudo, em nenhum momento deixou de conversar com o elenco de forma incisiva, combinando conversas individuais e rodas de papo, como foi visto diversas vezes.
As rodas de conversa antes das atividades se tornaram rotina, principalmente em Greensboro. Já os “menus”, que traziam detalhes das atividades, desapareceram com o aumento de presentes na cobertura.
A atenção individual também ficou evidente. O goleiro reserva Marcelo Lomba, Raphael Veiga, Mayke e Weverton foram alguns dos jogadores aos quais Abel dedicou longos minutos de instruções. A relação de confiança entre treinador e elenco, mais do que nunca, será posta à prova nesta reta final do Mundial, com o Chelsea como o primeiro grande desafio.