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Maior artilheiro do Mundial de Clubes diz que vai secar Luis Suárez

Brasileiro Denílson esteve com o Pohang, da Coreia do Sul, no torneio em 2009 e fez quatro gols. O uruguaio tem três gols e pode igualar ou superar a marca

Denílson em campo pelo Pohang
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Os argentinos do River Plate vão ter um torcedor a mais no próximo domingo contra o Barcelona, na decisão do Mundial de Clubes da Fifa. Ex-atacante do Pohang Steelers, da Coreia do Sul, Denílson é o recordista de gols em uma edição desde 2005, quando o torneio passou a ser disputado de forma ininterrupta, e está na torcida argentina. Ou pelo menos contra Suárez.

Em 2009, Denílson fez todos os gols da campanha do Pohang. Na estreia, ele fez dois contra o Mazembe, o mesmo que ano seguinte eliminaria o Internacional. Porém, na fase seguinte, derrota para o Estudiantes por 2 a 1. Ainda assim, o time coreano não desanimou e levou o terceiro lugar ao derrotar nos pênaltis o Atlante, do México, após empate por 1 a 1.

- Não tem como não secar o Suárez. Essa marca precisa ficar com a gente, se fosse um brasileiro, o Neymar, eu não secaria, qualquer outro eu seco. Espero permanecer com essa marca histórica, disse ao LANCE!

Apesar da torcida, Denílson sabe que o trio ofensivo do Barcelona é forte e decisivo, além de contar com um time cheio de craques, considerado o melhor da Europa por muitos. Isso, aliás, mostra como a marca do brasileiro é importante.

- A diferença é que fiz quatro pelo Pohang e não pelo Barcelona, que tem caras como Iniesta, Messi e outros tantos craques.

Aos 39 anos, Denílson rodou por Holanda, França, Portugal, Emirados Árabes Unidos, México, Coreia do Sul e Uzbequistão, este último após indicação do pentacampeão Rivaldo.

- Joguei o Mundial de contrato assinado com o Bunyodkor. Antes do torneio jogamos contra eles e aí o Rivaldo estava lá e me indicou.

No Uzbequistão, o atacante conta que já chegou tarimbado por situações corriqueiras que causaram constrangimento no mundo árabe.

- Nós fomos treinar e aí de repente eles pararam tudo. A turma entrou em uma sala e fui atrás. Cheguei lá e todos estavam sentados, não entendi nada. Um nigeriano me olhou e perguntou se eu era muçulmano. Eu disse que não e ele me expulsou. Eu estava me preparando para fazer o treinamento, que na verdade era a reza deles.

Atualmente sem clube, Denílson tem 39 anos e não pensa em encerrar a carreira. Ele segue treinando em Salvador, na Praia do Forte. Sua última partida foi pelo Bonsucesso, do Rio de Janeiro. No Brasil, Denílson jogou ainda por Mogi Mirim, Guarani, CRB, Red Bull e Coruripe.