A Juventus pode não ter terminado a fase de grupos do Mundial de Clubes da Fifa 2025 como o melhor ataque, mas lidera em um quesito importante: eficiência ofensiva. De acordo com dados da competição, o time italiano precisou de apenas 2,7 finalizações para marcar um gol, média que o coloca à frente de Manchester City e Bayern de Munique, que tiveram 4,6 finalizações por gol.
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Mesmo com o terceiro melhor ataque do torneio (11 gols), a Juventus foi mais precisa nas conclusões do que City (13 gols) e Bayern (12 gols). O número é um indicativo claro de um time que não desperdiça chances e que soube aproveitar ao máximo suas oportunidades no setor ofensivo.
Os times mais eficientes do Mundial.
- Juventus – 2,7 finalizações para marcar o gol
- Bayern de Munique – 4,6
- Manchester City – 4,6
- Benfica – 5,2
- Real Madrid – 5,6
Esses clubes combinam bons números de gols com alta precisão, o que os consolida como os times mais letais da competição.
Os que mais finalizam para conseguir marcar
Na outra ponta do ranking, equipes como Pachuca, Seattle Sounders, Wydad Casablanca e Espérance Tunis apresentaram desempenho preocupante. O Pachuca, por exemplo, precisou de 27,5 finalizações para marcar um único gol, enquanto o Seattle Sounders marcou apenas uma vez em 23 tentativas. Todos esses clubes já estão eliminados da competição, o que reforça o peso da baixa eficiência ofensiva em torneios de tiro curto como o Mundial de Clubes.
- Pachuca – 27,5 finalizações por gol
- Seattle Sounders – 23,0
- Espérance Tunis – 19,0
- Wydad Casablanca – 19,0
- Red Bull Salzburg – 17,5
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Clubes brasileiros: contraste entre volume e eficiência
Entre os representantes do Brasil, o Flamengo apresenta a melhor média de finalizações por gol: 7,2, o que o coloca como oitavo melhor ataque do torneio. O Botafogo, por sua vez, é o 21º em número de gols e precisa de 7,7 finalizações para marcar, enquanto o Fluminense teve desempenho ainda mais abaixo: 11,2 finalizações por gol. Já o Palmeiras figura com 12,5 finalizações por gol.
Eficiência define quem avança
Com o fim da fase de grupos, os números mostram que eficiência ofensiva é tão importante quanto volume de jogo. Clubes como Juventus, City e Bayern conseguiram aliar produção ofensiva com precisão nas finalizações, o que se reflete não apenas nos gols marcados, mas também na solidez de suas campanhas até aqui.
Se o padrão se mantiver, os clubes com ataques mais letais terão vantagem na reta final do torneio — onde o espaço é menor, a marcação é mais forte, e cada chance desperdiçada pode custar a eliminação.