A WSL Finals 2025, que acontecerá em Cloudbreak, em Fiji, tem início marcado para esta terça-feira (26) até o dia 4 de setembro. Em sua última edição no formato mata-mata, o WSL Finals coroará os campeões de 2025.
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Yago Dora pode ser campeão se vencer a primeira rodada
O domínio brasileiro no circuito mundial masculino, evidenciado por sete títulos nas últimas nove temporadas, enfrenta um momento decisivo em Fiji. Às vésperas da janela de competição, a responsabilidade de manter essa proeminência recai sobre Yago Dora e Ítalo Ferreira, os representantes do país na etapa que definirá o campeão de 2025 e marcará o fim do atual formato de finais da WSL.
Apesar da proeminência brasileira, o próprio líder do ranking adota um discurso cauteloso, reconhecendo o equilíbrio de forças no circuito.
— E este ano acho que cada ano que passa, o nível vai ficando mais parelho, assim, né? A gente vê muita gente, às vezes, que tá lá embaixo do ranking, do nada ganha um evento. Então todo mundo é muito capaz hoje em dia ali no circuito. Acho que o nível tá cada vez mais parecido, mais disputado. E esse ano não é diferente, acho que os três competidores de fora são muito bons também — analisou Yago Dora, em coletiva exclusiva antes das finais da WSL.
Na privilegiada posição de líder do ranking, Yago Dora aguarda o desfecho das fases eliminatórias. Sua condição lhe permite observar a estratégia dos adversários, mas o coloca sob a intensa pressão de um confronto final em melhor de três baterias. Uma vitória no primeiro duelo lhe assegura o título; uma derrota, contudo, exige que ele vença os dois confrontos seguintes para ser campeão.
O caminho até a disputa do título exige a superação de uma sequência de adversários de alto calibre. A competição inicia com um confronto de estilos contrastantes: a técnica e agressividade de Ítalo Ferreira contra a notória especialidade de Jack Robinson em ondas tubulares como as de Cloudbreak. O vencedor avança para enfrentar Griffin Colapinto e, subsequentemente, o experiente Jordy Smith. Cada bateria representa um obstáculo de crescente dificuldade, testando a resiliência e a capacidade de adaptação dos atletas.
No quadro feminino, a ausência de atletas brasileiras entre as cinco finalistas — com Luana Silva na 10ª posição ao final da temporada regular — direciona o foco para um confronto exclusivamente internacional. A disputa determinará a nova liderança do esporte entre as surfistas que ditaram o ritmo competitivo do ano.
Líder do ranking, a australiana Molly Picklum possui a vantagem de avançar diretamente à final, onde aguardará a oponente que sobreviver às eliminatórias. Sua adversária virá de uma chave que inclui a atual campeã, Caity Simmers, a campeã de 2023, Caroline Marks, e as havaianas Gabriela Bryan e Bettylou Sakura Johnson. As condições de Cloudbreak devem favorecer as atletas com maior aptidão para ondas potentes e tubulares, tornando cada confronto uma análise tática e técnica.