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Transferência pode ligar Sergey Bubka a esquema de corrupção

De acordo com o jornal 'Le Monde', o recordista mundial de salto com vara participou de triangulação com Papa Diack e presidente da IAAF

Bubka pode estar envolvido em esquema de compra de votos na Rio-2016 (Foto: FRANCK FIFE / AFP)
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De acordo com o jornal 'Le Monde', o vice-presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, em inglês) e atual recordista mundial outdoor de salto com vara, Sergey Bubka, é um dos agentes de uma operação financeira suspeita envolvendo uma das figuras centrais da investigação da compra de votos para eleger o Rio de Janeiro como sede olímpica de 2016. 

O veículo afirma ter provas de que Bubka realizou um transferência no valor de US$ 45 mil (R$ 140,8 mil) para a News Mills Investments Ltd, offshore, localizada nas Antilhas (paraíso fiscal), no dia 18 de junho de 2009. A empresa pertence ao ex-presidente da Federação Russa de Atletismo e ex-tesoureiro da IAAF, Valentin Balakhnichev. No dia anterior, outra transação, no valor de US$ 45.033, foi feita para a Palodzi Sports, que tem como um de seus sócios Papa Massata Diack. 

O ex-consultor de marketing e filho do ex-presidente da IAAF, Lamine Diack, Papa é apontado como um dos principais articuladores dos  esquemas de corrupção envolvendo a entidade. O primeiro esteve relacionado ao escândalo de doping na Rússia. Diack teria recebido propina para que o caso fosse ignorado pela IAAF. 

Durante esta investigação, autoridades francesas descobriram o envolvimento do senegalês em transações que, supostamente, financiaram a compra de votos para eleger o Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. De acordo com as Justiças de França e Brasil, Papa teria recebido dinheiro de Arthur Cesar Soares (parceiro do ex-governador carioca Sergio Cabral em operações ilícitas com dinheiro público) a fim de que seu pai influenciasse outros países africanos a votar no Rio de Janeiro.

No dia da eleição (dois de outubro de 2009), Papa transferiu US$ 299.300 (quase R$ 950 mil) para uma companhia offshore chamada Yemli Limited. O Rio disputou com Chicago, Madri e Tóquio o direito de receber os Jogos de 2016, vencendo a final contra a capital espanhola por 66 s 32.