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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/05/2025
09:16
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Ayrton Senna e o GP de Mônaco tinham um casamento perfeito. O tricampeão mundial dominava as ruas de Monte Carlo como ninguém. Como um verdadeiro matrimônio entre talento e tradição, o brasileiro viveu momentos marcantes e até curiosos por lá, incluindo uma famosa quebra de protocolo.

Aproveitando que a Fórmula 1 desembarca no Principado neste fim de semana, o Lance! relembra o dia em que Senna estourou champanhe… em cima da Família Real Monegasca.

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Senna em Mônaco 1987

Em 1987, Senna defendia a Lotus-Honda e vivia seu quarto ano na Fórmula 1. O fim de semana começou com polêmicas, mas sem envolvimento do brasileiro. Michele Alboreto sofreu um acidente logo após a curva “Ste Devote”, ao bater na traseira do Zakspeed de Christian Danner. A Ferrari chegou a levantar voo, mas voltou ao solo sem causar ferimentos. A FIA culpou Danner e o desclassificou do restante do GP.

Na classificação, Nigel Mansell fez a pole position com sua Williams, com Senna logo ao lado na primeira fila. Nelson Piquet foi o terceiro mais rápido, também de Williams. Na largada, Mansell manteve a ponta, seguido por Senna, Piquet, Alboreto e Alain Prost, da McLaren.

Mansell liderava com folga até a volta 30, quando abandonou a corrida com problemas no turbo. Senna assumiu a liderança e, mesmo com uma parada para troca de pneus, venceu com tranquilidade, cruzando a linha de chegada 33 segundos à frente de Piquet.

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A quebra de protocolo

Ayrton Senna comemora pódio no GP de Mônaco de 1987 (Foto: Reprodução/Instagram)

Comemorando mais uma vitória brilhante, Senna subiu ao pódio. Durante a tradicional celebração com champanhe, o brasileiro estourou a garrafa em cima da Família Real de Mônaco, o que foi visto como uma quebra de protocolo.

A história chegou até Milton da Silva, pai de Ayrton, que, segundo relatos, repreendeu o filho pela atitude pouco diplomática. Ainda assim, o episódio ficou marcado com bom humor.

A vitória de 1987 foi só a primeira de uma série. Senna viraria sinônimo de Mônaco, conquistando seis vitórias no circuito, um recorde que permanece até hoje. Mesmo com a “gafe”, aquele momento descontraído reforça a personalidade única do piloto.

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