Mais Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Sem oposição, Thomas Bach é reeleito presidente do Comitê Olímpico Internacional até 2025

No cargo desde 2013, alemão enfrentou crises da Rússia e da Covid-19, mas recebeu críticas por manter entidade sem posicionamento claro diante de temas polêmicos

Thomas Bach é reeleito presidente do COI até 2025 (Foto: AFP)
Escrito por

Em eleição protocolar e sem oposição, Thomas Bach foi reeleito, nesta quarta-feira, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI). No cargo desde 2013, o alemão recebeu 93 dos 94 votos válidos no pleito que confirmou mais quatro anos de mandato, que se estenderá até 2025. Houve ainda quatro abstenções.

- Obrigada do fundo do meu coração. Isso é muito importante dadas as reformas e decisões difíceis que tivemos que tomar. Me emocionou e torna humilde. Eu disse que queria liderar o COI de acordo com o meu slogan de campanha, unidade na diversidade, e ser um presidente para todos vocês. Este compromisso é verdadeiro no meu segundo e último mandato - disse Bach.

Campeão olímpico da esgrima nos Jogos de Montreal 1976, Bach encarou desafios à frente do COI como, por exemplo, o escândalo do doping institucionalizado na Rússia. Mais recentemente, houve também o adiamento das Olimpíadas de Tóquio por causa da pandemia de Covid-19, algo inédito na história olímpica.

Na condução da crise do novo coronavírus, Bach comandou a implementação da chamada Agenda 2020, uma série de princípios a serem seguidos para que os Jogos se tornassem sustentáveis, mais baratos e igualitários. Esta ação foi explorada pela equipe de Bach como um dos pontos positivos da gestão.

Por outro lado, a gestão do alemão recebeu críticas por pregar reformas e mudanças, mas se manter distante de temas polêmicos como a participação de atletas transgênero e denúncias de desrespeito de questões humanitárias na China e no Irã, por exemplo.

Além disso, entre os pontos negativos, houve também a questão de uma resposta atrasada à interferência política no Comitê Olímpico de Belarus e a suposta falta de transparência no processo seletivo da sede dos Jogos Olímpicos de 2032. Bach recebeu críticas por indicar o favoritismo de Brisbane, na Austrália.

A candidatura à reeleição foi anunciada em julho de 2020 e recebeu apoio em massa dos presidentes de Comitês Nacionais e de Federações Internacionais. Em dezembro do ano passado houve a confirmação de que o alemão não teria adversários, tornando a eleição apenas uma formalidade.