Enquanto a Seleção Brasileira treina em Varna (BUL) visando os confrontos contra Canadá, Polônia e Bulgária pela Liga Mundial, Raphael segue em Saquarema (RJ), juntamente com os outros jogadores não relacionados para os primeiros confrontos do Brasil. Eleito "Craque da Galera" da última Superliga, o levantador espera, ansioso, pela chance de defender a amarelinha pela quinta vez na competição.
- Essa sensação é muito bacana porque é uma espécie de termômetro que nos mostra o quanto a gente ainda está disposto a vivenciar tudo isso. A ansiedade faz parte desse processo. Fico ansioso para poder ajudar o Brasil, aprender cada vez mais, que é sempre muito importante, e de estar com um grupo tão vencedor. Não vejo a hora de poder contribuir - ressalta Rapha, que completa:
- Venho para a seleção sempre muito empolgado. Não sei se essa temporada será diferente das outras, mas com certeza para mim é, pela motivação, por estar representando o Brasil, que é sempre motivo de grande orgulho. Em todas as oportunidades que pude estar aqui, me joguei de cabeça, me dediquei ao máximo, tentando dar a minha contribuição da melhor maneira possível. Com certeza agora não é diferente. Espero que possa ser um grande ano.
De todas as quatro edições da Liga Mundial que disputou, Rapha tem uma preferida.
- Todas foram importantes, tiveram seus valores diferentes, mas cada uma foi especial. Acho que a de 2015 foi muito bacana. No primeiro jogo comecei como capitão do time. Foi um começo muito marcante e que guardo com muito carinho.
Sobre o trabalho com o novo técnico da seleção, Renan Dal Zotto, Rapha é só elogios.
- As primeiras semanas de trabalho com o Renan foram excelentes. A filosofia é a mesma do Bernardo, de muito trabalho, muita qualidade, de respeito e de cobrança de perfeição, de detalhes que precisamos melhorar. São trabalhos diferentes mas com um grau de excelência muito alto. Tenho certeza de que o Brasil vai ficar no topo por muito tempo ainda - disse o levantador.
Nestas duas primeiras semanas de jogos na Europa, Renan optou por levar Bruno e Murilo Radke na posição. Mesmo assim, Rapha afirma estar contente em estar 'em um grupo tão seleto'.
- A escola de levantadores do Brasil é muito boa. Uma posição delicada que o país vem sendo muito bem representado já há muitos anos. E tenho certeza de que continuará por muito tempo. É bacana poder trocar essas experiências, de poder fazer parte de vários grupos e de ter trabalhado com muitos levantadores. Acho que temos sempre o que passar e o que aprender também. Todos têm seu espaço. O mais importante é a contribuição para o time, a experiência. Fico muito feliz de fazer parte de um grupo tão seleto de levantadores.
A Seleção masculina volta às quadras nesta sexta-feira, contra o Canadá, às 10h10 (horário de Brasília). A partida será em Varna, na Bulgária.
Dia 07/06/2017 15:00
Atualizado em 07/06/2017 15:21