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Ouro em Paris, Caio Souza celebra momento da ginástica brasileira: ‘Estamos no nosso auge’

Brasileiro conquistou uma medalha de ouro e uma de prata na etapa de Paris da Copa do Mundo

Caio Souza comemora performance no Mundial de Doha (Crédito: Ricardo Bufolin/CBG)
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Nascido em Volta Redonda, interior do Rio de Janeiro, Caio Souza é uma aposta aos 29 anos. O brasileiro conseguiu os resultados mais expressivos da carreira na etapa de Paris da Copa do Mundo e se tornou uma das grandes esperanças de medalha brasileira para os Jogos de Paris-2024.

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Caio Souza foi o grande destaque brasileiro na etapa de Paris da Copa do Mundo de ginástica artística, disputada no último mês. O ginasta conquistou uma medalha de ouro e uma de prata, duas das três recebidas pelo Brasil na competição.

O ouro de Caio veio nas barras paralelas. Na etapa classificatória, o brasileiro foi o sexto colocado, mas na final fez uma performance quase perfeita e subiu ao lugar mais alto do pódio. Em entrevista ao Lance!, ele contou que o surpreendente foi o desempenho abaixo no primeiro dia e não o crescimento no segundo. 

– O que eu apresentei na final foi o que eu realmente estava treinando. Então, esse crescimento foi, digamos assim, o esperado – disse. 

Confira a exibição que rendeu a medalha de ouro a Caio Souza:


O brasileiro ainda conquistou uma prata no salto, o ouro só não veio por conta de um desempenho espetacular do turco Adem Asil. O ginasta disse que as medalhas foram consequência dos treinamentos, mas celebrou as conquistas. 

– Felicidade gigantesca, porque essa Copa estava bem difícil. E tinha atletas olímpicos, atletas mundiais, medalhistas olímpicos, medalhistas mundiais. Então foi um foi uma felicidade enorme – comemorou. 

Aos 29 anos, Caio Souza vem crescendo a cada ano no cenário da ginástica artística. No Pan-Americano de 2019, em Lima, foi ouro por equipes e no individual geral. As medalhas no Mundial e nas Olimpíadas, porém, ainda não vieram. 

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A partir do dia 29 de outubro, Caio tem chance de preencher essa lacuna na carreira com a disputa do Mundial de ginástica artística, em Liverpool, na Inglaterra. O brasileiro mantém os pés no chão e trata a competição com muita seriedade. 

– As expectativas vão ser sempre as mesmas, é poder realmente levantar o meu braço e fazer o que eu treinei, fazer o que eu me propus. Medalha é consequência do que eu apresento. Se eu me apresentar bem, o resultado vem. Se eu me apresentar mal, o resultado não vem. Então, é simples assim – ele falou.

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Nas Olimpíadas de Paris-2024, Caio já terá 30 anos, mas acredita que a experiência só tem a ajudá-lo na briga por medalhas. 

– Eu sou experiente e isso é uma vantagem, né? Por já ter participado de Jogos Olímpicos, ter participado de campeonatos mundiais, jogos pan-americanos, jogos sul-americanos, enfim. Isso é uma coisa boa – contou.

O Brasil vem crescendo a cada competição na ginástica artística. Nos Jogos de Tóquio, Rebeca Andrade, que também conquistou uma medalha na etapa de Paris da Copa do Mundo, ganhou um ouro e uma prata. Para Caio, esse é o melhor momento brasileiro no esporte, mas pode evoluir ainda mais.

– A gente vem crescendo, isso é importante, muito importante para gente e para as próximas gerações. O trabalho que foi feito lá atrás está começando a dar os melhores resultados. Isso é importante, porque mostra que o caminho que foi feito deu certo e que pode continuar com as próximas gerações, e claro, cada vez melhorar. Estamos no nosso auge, mas temos muito ainda a alcançar – disse o ginasta. 

O Brasil tenta melhorar seu desempenho no Mundial de Liverpool deste ano. No ano passado, o país conquistou duas medalhas, ambas com Rebeca Andrade. 

*Estagiário, sob supervisão de Ricardo Guimarães