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Mesmo com regras rígidas da F1, Lewis Hamilton mantém posição sobre manifestações políticas

Heptacampeão da Fórmula 1 afirma que "seguirá dizendo o que pensa"

Filme repetido: Lewis Hamilton fará dupla com George Russell na temporada 2023 (DAVID W CERNY / AFP)
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Mesmo com as regras impostas pela federação, o heptacampeão mundial Lewis Hamilton afirmou que "seguirá dizendo o que pensa" durante os GP's de Fórmula 1. A declaração se deu em resposta à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que proibiu "comentários políticos, religiosos e pessoais" dos pilotos durante os circuitos em acordo prévio.

Aos 38 anos, o inglês ressaltou a importância das manifestações com relação às causas sociais. Ele falou sobre a situação envolvendo os pilotos e a entidade na cerimônia de apresentação do novo carro da Mercedes para a atual temporada.

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- Nada vai me impedir de falar sobre as coisas que me apaixonam e dos problemas que existem. (...) O esporte tem uma responsabilidade, a de se expressar sempre sobre os temas importantes para conscientizar, particularmente quando viajamos a todos estes lugares diferentes - explicou a sua decisão.

A FIA atualizou o seu Código Esportivo Internacional em dezembro do ano passado. A federação impôs as regras com o princípio de neutralidade. Por conta de todos os problemas envolvendo os pilotos e a entidade, Hamilton disse que não se surpreendeu com a decisão.

As punições ainda não foram divulgadas para os esportistas que burlarem as novas regras. Presidente da F1, Stefano Domenicali destacou, no início deste mês, que a categoria não vai punir de forma grave.

- Falamos de 20 pilotos, dez equipes e muitos patrocinadores que têm ideias diferentes, pontos de vista diferentes. (...) Não posso dizer quem tem razão e quem se equivoca, mas é justo, se for necessário, dar uma plataforma para falar sobre suas opiniões de maneira aberta - avaliou, em entrevista concedida ao "The Guardian".

A relação entre Hamilton e Mohammed ben Sulayem, presidente da FIA, não é boa. No ano passado, o emiradense criticou as manifestações antirracistas e contra a homofobia por parte do piloto. No entanto, ele não toma mais decisões ligadas à cargos da F1 - com exceção de temas muito importantes.