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Grande Premio
Rio de Janeiro
Dia 02/09/2024
10:59
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O GP da Itália, realizado neste domingo (1º), viu a Red Bull sofrer mais uma vez em pista e chegar à marca de seis provas sem vitórias na temporada. Além disso, o melhor resultado em Monza foi apenas o sexto lugar de Max Verstappen, que está vendo a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos diminuir. Após a prova, Toto Wolff, chefe da Mercedes, comentou sobre a fase delicada da equipe rival, mas destacou que ela “não pode ser dada como morta”.

O dirigente relembrou que outros times, como a Ferrari e a própria Mercedes, passaram por situações semelhantes recentemente. Ambas as equipes, no caso, conseguiram reverter o momento complicado, já que a escuderia italiana triunfou em Monza com Charles Leclerc e a esquadra alemã venceu três das últimas quatro provas antes do recesso nesta temporada. 

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Wolff também creditou Verstappen como o responsável por manter a Red Bull competitiva por mais tempo em 2024 “na base da habilidade”. Apesar da fase já não ser a mesma, a equipe austríaca não é carta fora do baralho para o chefe da Mercedes. 

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— É realmente estranho, esta não é a mesma Red Bull dominante do início do ano. Acho que Max foi capaz de mantê-la por um tempo na base da habilidade, mas esta é provavelmente uma das piores corridas dele em muito tempo. Mas quem sou eu para dizer isso? Passamos dois anos sem nada funcionar para nós. O mesmo aconteceu com a Ferrari algumas corridas atrás, então não acho que a Red Bull possa ser dada como morta. Eles têm uma equipe formidável e tenho certeza de que terão corridas melhores, mesmo que a McLaren seja claramente a favorita para o Mundial de Construtores — analisou. 

Lewis Hamilton em Monza, na Itália (Foto: Andrej ISAKOVIC / AFP)

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Atualmente, a Red Bull ainda lidera o Mundial de Construtores, mas por uma pequena margem. Com 446 pontos, a equipe austríaca tem oito de vantagem para a McLaren. Já entre os pilotos, Verstappen tem 303 tentos somados, 62 a mais que Lando Norris, que vem na segunda posição. 

Wolff aproveitou a oportunidade também para valorizar a vitória da Ferrari em Monza, a primeira nesta temporada desde o GP de Mônaco, e a competitividade existente entre as quatro equipes mais fortes do grid neste ano. 

— Se você pudesse escolher um vencedor para o GP da Itália, seria a Ferrari. É bom para a Fórmula 1 e para o espetáculo quando vencem aqui. É sempre um momento especial quando uma Ferrari triunfa em Monza. Eles tiveram alguns fins de semana muito ruins, depois deram uma empolgada e se saíram bem na corrida. Hoje, com uma estratégia inteligente, venceram. Da mesma forma, todas essas oscilações que vemos entre os quatro melhores times são uma ótima notícia para os torcedores — comentou. 

Agora, a Fórmula 1 retorna às pistas entre os dias 13 e 15 de setembro para o GP do Azerbaijão, em Baku. 

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