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LBF lança campanha de combate ao câncer de mama

A ação #NÃODEIXEPRADEPOIS! contou com jogadoras de basquete de diversas equipes da entidade e alerta para o diagnóstico tardio

Atletas do basquete brasileiro fazem campanha contra o câncer de mama (Divulgação)
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Outubro é conhecido como o mês consagrado pela conscientização e atenção ao câncer de mama. Lançada somente na última segunda-feira, a campanha "Não deixe pra depois", da Liga de Basquete Feminino (LBF), alerta justamente para as ameaças do diagnóstico tardio.

Jogadoras da LBF posaram para a campanha, exibindo cartazes com a arte que levanta a importância da prevenção. No time, entre outras, figuram campeãs da liga como Karla, Damiris, Gil, Carina, Tassia e Babi. A campanha será exibida durante os últimos oito dias do mês e acompanhada de frases informativas e de incentivo.

Apesar da ocasião especial – o primeiro outubro rosa foi idealizado ainda na década de 1990, milhares de novos casos da doença surgem durante o ano todo. Somente em 2016, foram 57.960 registros, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

É o tipo de câncer que mais causa mortes entre mulheres e representa cerca de 28% do total de casos do sexo a cada ano. Sua incidência é maior após os 40 anos e o risco cresce progressivamente com o passar dos anos. Homens também não estão livres deste mal – apesar de raro, o câncer de mama masculino representa 1% dos registros.

Tricampeã do LBF, além de cestinha e a melhor jogadora das finais na última temporada, a ala-pivô Damiris, que hoje atua na Coreia do Sul, ainda carrega a ferida emocional trazida pela doença.

- Isso mexe muito comigo. Perdi grandes mulheres na minha família para o câncer - relata. A avó da ala-pivô chegou a retirar uma das mamas, porém, com expansão da doença para outros órgãos, acabou falecendo em 2013.

Existem vários tipos de câncer de mama; por isso, a prevenção se faz extremamente necessária. Medidas simples como manter uma alimentação saudável, evitar o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas e a prática de exercícios físicos regulares são importantes para reduzir a incidência da doença.

O autoexame, com o toque nas mamas, e o diagnóstico precoce são decisivos para aumentar as chances de cura. Consultar um especialista é imprescindível.

Gil Justino, bicampeã em 2014 e 2015 e hoje no Uninassau, também recorda um caso familiar. Uma tia da pivô foi diagnosticada ainda na fase inicial e, felizmente, foi tratada com sucesso.

- Então, mulherada: não vamos deixar nada para depois, cada uma conhece o próprio corpo. O exame de toque em casa é super simples e, qualquer coisa diferente, procurem um médico - encorajou.

Para quem recebeu o diagnóstico e precisa realizar o tratamento quimioterápico, a ala-pivô Carina, do Blumenau dá o recado:

- Fé, coragem e perseverança. E aos que auxiliam essas guerreiras: muito amor!