AFP
"Meu objetivo é ter um time na NBA. Eu tenho muito para contribuir com o jogo". A afirmação é de LeBron James, astro dos Los Angeles Lakers, que acaba de comprar parte do Boston Red Sox, um dos mais tradicionais times de beisebol dos EUA - o jogador já tinha 2% de ações do Liverpool.
Ainda sem indícios de que pretende se aposentar das quadras, LeBron já é um investidor pesado do mundo dos esportes, agora sócio da Fenway Sports Group, um império esportivo avaliado em US$ 6,6 bilhões pela revista Forbes.
Mas, além das cifras astronômicas de tudo que envolve o atleta, há ainda sua posição como agente transformador. James o tempo todo reforça a questão racial em tudo o que faz e representa, como forma de inspirar crianças e jovens americanos.
Foi um líder inequívoco na última temporada da NBA, quando novos episódios de racismo estrutural provocaram uma convulsão social no país. LeBron falou abertamente sobre os protestos, pediu um posicionamento mais claro dos donos das equipes e apoiou o boicote temporário aos jogos da NBA.
LeBron é uma máquina de gerar dinheiro e vai fincando o pé no mundo dos negócios, mas isso não significa que deixará de ser uma voz ativa em pautas sociais e humanitárias. Seu desejo de ser dono de uma equipe na NBA também é um recado à própria liga sobre os valores que deseja dar a ela. Dentro do ambiente onde se tornou uma lenda.
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