Bernie Ecclestone também foi pego de surpresa com o anúncio de que Lewis Hamilton vai passar a defender a Ferrari a partir da temporada 2025 da Fórmula 1. O antigo chefão da categoria, no entanto, acredita que a decisão da escuderia italiana não foi pensada exclusivamente para tornar a equipe mais forte, mas também foi movida pela necessidade de alimentar o ego do presidente John Elkann.
Sem vencer o Mundial de Pilotos desde 2007 e tendo o último título entre os construtores em 2008, a Ferrari segue tentando se reestruturar para voltar a ser campeã na Fórmula 1. O primeiro passo dessa reformulação começou em 2023, quando Frédéric Vasseur assumiu a chefia da equipe. O segundo passo foi o anúncio da contratação de Lewis Hamilton para 2025.
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Mas Ecclestone acredita que a chegada do heptacampeão também está atrelada a uma necessidade do presidente John Elkann ter seu ego alimentado. Afinal, se trata da contratação do maior piloto da história do esporte e o movimento, naturalmente, chamaria a atenção.
- Grande surpresa, mas não entendi o motivo de ele fazer esse anúncio de forma tão antecipada. Não dava para esperar até um pouco mais tarde na temporada? - questionou Bernie.
- As pessoas acreditam que foi um acordo inteligente levá-lo para a Ferrari, mas acho que Hamilton está envolvido com isso por uma questão de ego. Frédéric (Vasseur) o conhece desde os tempos das categorias de base. Mas do ponto de vista de John Elkann, foi uma questão de ego. Ele conseguiu contratar um dos principais pilotos da Fórmula 1, o melhor na opinião de muitas pessoas. Mas essas coisas acontecem - finalizou Ecclestone.
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