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Grande Premio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/11/2024
05:11
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A Fórmula 1 passa por uma reviravolta e pode ter uma 11ª equipe em 2026, ano da entrada do novo regulamento de motores. Segundo informação do portal neerlandês RacingNews365, o Mundial deve realmente receber a continuação do projeto da Andretti, rejeitada no início do ano, que ainda não tem o nome oficialmente confirmado.

A falta de confirmação do nome se dá pelo fato de um possível maior envolvimento da montadora americana General Motors, que já tinha formado uma parceria, em janeiro de 2023, para o envolvimento da marca Cadillac no projeto com a Andretti. O plano é que a GM vire uma fornecedora de motores a partir de 2028.

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A Andretti foi a única a chegar no estágio final do processo seletivo aberto para novas equipes criado pela FIA, mas que acabou rejeitado pela Formula One Management em janeiro de 2024. Mesmo com a negativa, o time seguiu trabalhando, anunciando uma subsede em Silverstone, na Inglaterra, junto de 60 vagas de emprego ao mesmo tempo em que acelera a construção da nova sede, localizada em Fishers, Indiana. Um dos novos recrutados pelo time é Pat Symonds, ex-diretor-técnico da Fórmula 1, que será consultor executivo de engenharia.

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Em maio, o antigo CEO Michael Andretti apareceu no paddock do GP de Miami de Fórmula 1, afirmando que participou de “muitas reuniões” e esperava uma resposta em breve. Até o Congresso americano entrou na história. Presidente do Comitê Judicial da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Jim Jordan abriu uma investigação e escreveu uma carta cobrando explicações aos donos da Fórmula 1 sobre a decisão que bloqueou a entrada da nova equipe. A carta foi endereçada a Stefano Domenicali e Greg Maffei, buscando respostas para garantir que nenhum comportamento anticompetitivo ilegal ocorreu.

Em setembro, Michael, que era o CEO da Andretti Global, anunciou a saída do cargo, abrindo espaço para o investidor Dan Towriss. Ao contrário que se imaginou, a mudança executiva não colocou um ponto final no interesse do time na F1, evoluindo no desenvolvimento do chassi e se preparando para testes da FIA em dezembro.

Michael Andretti, consultor da equipe "Andretti" (Foto: Divulgação)

Segundo a agência de notícias americana Associated Press, a maioria das equipes são contra a chegada da 11ª equipe por conta da maior divisão da premiação e pelos gastos envolvidos na campeonato. Michael acreditava que o problema era pessoal com ele, algo que é reforçado agora com Towriss no comando, enquanto Andretti tem um papel menor na equipe.

— Temos uma obrigação como diretores de apresentar um ponto de vista sobre o que é melhor para nossa companhia e nossos funcionários, e fizemos isso. Acho que se um time pode adicionar ao campeonato, especialmente se a GM decidir chegar como dona, é uma história diferente — declarou Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes, na coletiva de imprensa desta quinta-feira. Os times da F1 não tem voto para expansão do grid.

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Ainda não está claro qual montadora fornecerá para a Andretti em 2026, mas a tendência é que seja Honda [que já tem uma parceria com o time na Indy] ou Ferrari. A notícia da chegada da GM em 2028 é um alívio para o Mundial, que vai perder a Renault ao fim de 2025.

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