Mais Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Diante da crise, cresce o movimento dos atletas por Tóquio 2021

Em meio a pandemia de coronavírus, o triatleta espanhol Fernando Alarza e o nadador brasileiro Nicholas Santos pediram, em suas redes sociais, o adiamento das Olimpíadas

Nicholas Santos foi um dos atletas que aderiu o movimento #Tokyo2021 (Foto: Divulgação/FINA)
Escrito por

A pressão sobre o Comitê Olímpico Brasileiro (COI) só aumenta e cresce o movimento dos atletas pelo adiamento das Olimpíadas de Tóquio para 2021. Ao longo da semana, diversos desportistas, confederações e comitês apoiaram a causa e alegaram que a preparação já foi prejudicada em virtude dos regimes de quarentena imposto pelos países como forma de evitar o contágio do novo coronavírus (COVID-19).

Dessa forma, a hashtag #Tokyo2021 ganhou as redes sociais e o apoio geral, sobretudo dos atletas. Entre eles, os nadadores brasileiros Nicholas Santos e Etiene Medeiros, assim como o triatleta Fernando Alarza e o competidor de provas de velocidade do atletismo Bruno Hortelano, ambos espanhóis. 

Com isso, neste domingo, o Conselho Executivo da entidade cedeu à pressão, e estipulou o prazo de um mês para definir sobre uma possível mudança na data de início das Olimpíadas. A decisão aconteceu após a pressão dos atletas em reunião emergencial.

Antes da pressão, o comitê não admitia a possibilidade de adiamento dos Jogos e alegava não ter necessidade de tomar medidas drásticas no momento. Neste sentido, no sábado, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) emitiu um comunicado em defesa ao adiamento do evento para 2021, nas mesmas datas, entre 24 de julho e 9 de agosto.

Em virtude disso, o nadador Nicholas Santos aderiu ao movimento #Tokyo2021 e pediu, em suas redes sociais, que o COI reavalie sua decisão. Para o nadador, a entidade não deve pensar daqui a 4 meses, mas sim avaliar o atual momento em que vive a população mundial diante da doença.

- Não se trata de como as coisas serão daqui 4 meses. Mas sim, como as coisas estão nesse momento no Brasil e no mundo. Postergar os Jogos Olímpicos, certamente será a solução. Todo mundo já sabe disso. Em momentos de crise, lideranças mais contundentes se fazem necessárias! - afirmou o nadador.

A nadadora pernambucana Etiene Medeiros também criticou a decisão do COI e afirmou que devem focar na saúde dos atletas, olhar para o próximo, e modificar o planejamento do evento.

- O COI manteve os Jogos Olímpicos. É um ano que representa muito para nós atletas de alto rendimento. Eu não sou a favor. O mundo grita para uma outra situação, focada na saúde. Nosso planejamento está sendo recuado. Muita gente sem piscina e sem poder treinar, ou seja, sem conseguir seguir os planos de treinamento. Não cabe a mim decidir, mas sim falar sobre. Quanto mais a gente se unir e olhar para o próximo, vamos passar por essa - comentou Etiene.

Na Espanha, o triatleta Fernando Alarza também defendeu, em sua rede social, a mudança na data de início dos Jogos Olímpicos de Tóquio e pediu o apoio dos atletas a iniciativa.

- Vários atletas começaram com está iniciativa, você vai nos ajudar? #Tokyo2021 - comentou o atleta.