A campeã mundial de boxe Rebeca Lima é um dos principais nomes de sua geração, mas busca referências para além do ringue. A atleta revelou suas inspirações, que incluem lendas brasileiras do tênis e estrelas consagradas do boxe mundial.
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— Eu curto muito o pessoal do tênis, tênis de quadra clássico mesmo. Gosto do mindset que o tênis apresenta e eu levo muitos aprendizados para o boxe também. Eu gosto muito dos nossos, como o Guga e a Maria Esther Bueno, que foi a nossa primeira grande tenista. E a Coco Gauff também, que foi campeã em Roland Garros — afirmou Rebeca.
— Além deles, meus companheiros de equipe são a minha base. A Bia [Beatriz Ferreira], que não é segredo, é a nossa melhor boxeadora brasileira. A Claressa Shields também, Katie Taylor, Amanda Serrano e Kellie Harrington, a irlandesa que ganhou da Bia nas Olimpíadas, são outras inspirações que tenho — completou Rebeca.
A atleta enfatizou que, embora respeite o mérito dos grandes nomes, ela se recusa a colocar suas referências em um pedestal. Para a boxeadora, o importante não é a idolatria, mas sim a direção e os valores que esses atletas demonstram em sua trajetória.
— Eu não gosto da ideia de colocar as minhas referências num pedestal. Óbvio que eu dou todo o mérito que esses grandes atletas carregam, mas eu não gosto de colocar que eles são minhas referências e ponto final. Eu gosto que eles tomem a direção, seja de títulos, de atitude, de postura moral, da qual eu quero seguir também - explicou.
Relembre o título mundial de Rebeca
A boxeadora de 27 anos conquistou seu último e mais importante título na carreira no dia 15 de setembro deste ano, ao vencer a polonesa Aneta Rygielska por 3 a 2 na decisão dos juízes, em Liverpool, na categoria até 60 quilos.
Entre seus próximos objetivos, estão os Jogos Sul-Americanos, os Jogos Pan-Americanos e a luta para garantir uma vaga em Los Angeles 2028, visando a conquista de sua primeira medalha olímpica.