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Brasil perde para a Itália e é vice-campeã da Liga das Nações feminina

Atual campeã europeia, a Itália, liderada pela fenômeno Egonu, derrotou o Brasil para garantir o título da VNL 2022<br>

Itália venceu o Brasil na decisão da Nations League feminina (FIVB)
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Atual campeã europeia, time que tem a jogadora mais decisiva do vôlei mundial na atualidade, a Itália confirmou o seu bom momento e conquistou a Liga das Nações 2022/23 na tarde deste domingo, em Ankara, na Turquia, com a vitória por 3 sets a 0 sobre o Brasil – parciais de 25-23, 25-22, 25-22. A Seleção Brasileira subiu ao segundo lugar mais alto do pódio pela terceira vez. Foi vice-campeã também nas edições de 2020, 2021.

Como esperado, Egonu foi a maior pontuadora do confronto, com 20 pontos. Pelo Brasil, Kisy fez 14 para o Brasil, Gabi 10. O técnico José Roberto Guimarães escalou o time titular com uma mudança em relação ao que começou jogando a semifinal contra a Sérvia, na véspera, com a líbero Nyeme, no lugar de Natinha. Nyeme entrou no decorrer da partida contras as sérvias e ajudou a concretizar a virada.

A Itália mereceu a vitória. Não só porque tem o fenômeno Egonu. Mas porque foi eficiente em todos os fundamentos, pontuando bem com suas ponteiras e centrais também. A distribuição foi homogênea. O sistema bloqueio/defesa também funcionou bem. A renovada seleção brasileira errou nos momentos de decisão dos sets. Sentiu o peso do jogo, mas chegou longe na VNL, considerando o tamanho da renovação que o grupo vem fazendo.

O Brasil começou mal o jogo, inseguro na virada de bola e a Itália fez 7 a 3, obrigando Zé Roberto ao pedir tempo. As italianas jogaram soltas boa parte do set, variando bem as jogadas mas, claro, sempre tendo Egonu como porto seguro. Vencia por 23 a 18, quando o Brasil iniciou reação e encostou em 23 a 21, mas dois erros bobos na reta final concretizaram a vitória rival por 25 a 23.

A boa reação no fim do set deu esperança de que a Seleção Brasileira iria engrenar na parcial seguinte. Mas, a virada de bola pelas extremidades não estava bem. As centrais também não conseguiam colocar a bola no chão. Julia Bergmann, por exemplo, só foi pontuar na segunda parcial. Nosso primeiro ponto de bloqueio foi no final do primeiro set, com Kisy. Ainda assim, o Brasil equilibrou o jogo e perdeu por 25 a 22, errando em momentos importantes da partida.

Zé Roberto fez mudanças pontuais na volta para o terceiro set. Com 2 a 0 no placar, optou por perder potência de ataque mas ganhar em volume de jogo, colocando Pri Daroit no lugar e Julia Bermann e trocou Julia Kudiess por Lorena.

O Brasil começou bem e, pela primeira vez na partida, chegou a estar à frente do placar. A Itália, com um volume de jogo muito bom, virou em 9 a 8 e Zé Roberto pediu tempo para evitar uma deslanchada italiana. A Seleção verde-amarela, no entanto, não tinha potência na virada de bola e a Itália abriu dois pontos de vantagem. Zé roberto fez a inversão do 5 x 1 com Roberta e Ana Cristina e o Brasil teve bons momentos, mas a defesa da Itália estava subindo muita bola, para os contra-ataques certeiros de Bosetti e Egonu. Abriu 18 a 14. Ana Cristina entrou bem, com personalidade, virando bem e puxando o time.

Com a equipe bem mexida, o Brasil reagiu e, contando com dois erros de ataque italiano, numa boa passagem de saque da Roberta, empatou em 20 a 20. Mas, a Itália se reorganizou na virada de bola, usou sua arma certeira, Egonu, nos momentos de decisão e venceu o set por 25 a 22 para comemorar o título inédito em Ankara.