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Arthur Zanetti conquista dois ouros no Brasileiro de Especialistas

O campeão olímpico subiu no lugar mais alto do pódio nas argolas e no salto; No solo, ele ainda garantiu a prata

Arthur Zanetti conquistou três medalhas na competição (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
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O retorno ao Parque Olímpico após a conquista da medalha de prata na Rio-2016 não poderia ter sido melhor para Arthur Zanetti. Disputando o Campeonato Brasileiro de Especialistas, o campeão olímpico conquistou três medalhas, sendo dois ouros (argolas e salto) e uma prata (solo). A competição foi realizada na Arena Carioca 3, no Rio de Janeiro (RJ).

Com uma série nova nas argolas, Zanetti conseguiu a maior nota de toda a competição, 14,675. Já no salto, ele empatou na primeira colocação do Luis Porto, do Grêmio Náutico União, com 14,125 pontos. No solo, Arthur fez 13,763, e assegurou a medalha de prata.

- Foi uma boa competição. Três aparelhos e três pódios. Foi muito bom, com 100% de aproveitamento. Estou feliz por ter voltado a fazer solo e salto muito bem. Agora é finalizar o ano e entrar de férias. O primeiro ano do ciclo olímpico é bastante complicado. Fiz uma cirurgia depois da Rio-2016 e está sendo muito puxado. É um ano que cansa bastante. Agora é descansar para seguir bem no ano que vem, que já tem classificação para as Olimpíadas. O ciclo começou bem e preciso me recuperar para os próximos anos - afirmou Zanetti.

Medalhista de bronze na Rio-2016, Arthur Nory ficou sem medalha no solo. O ginasta sofreu uma queda na última acrobacia e ficou na quinta colocação, com 12,975 pontos. Já no salto, ele foi medalhista de bronze, com 13,857 pontos.

- Tivemos uma estrutura muito boa e a organização está de parabéns. A torcida veio prestigiar. Eu vim bem focado no solo e na barra. Na barra tive duas quedas no primeiro dia, então, não deu. No solo competi muito bem. Hoje tive uns errinhos bem técnicos e preciso treinar mais, me preparar bem. Antes participei do Mundial que conta muito também. Hoje o ano de competições acaba para mim e agora já vamos pensar em 2018. Vou me dedicar ao individual geral para a ajudar a equipe brasileira na classificação para Tóquio - conta Nory.

Retornando de uma cirurgia na coluna, Diego Hypolito participou da competição, mas não se classificou à final do solo. Esta foi a estreia do ginasta no ciclo Tóquio-2020.

Também voltando de lesão na coluna - que o tirou do Mundial de Montreal - Francisco Barreto foi o campeão do cavalo com alças, com 13,425 pontos. Péricles Silva (Pinheiros) e Lucas Bitencourt (Serc Santa Maria/São Caetano do Sul) foram os campeões nas barras paralelas e na barra fixa respectivamente.

No feminino, o salto teve vitória de Luiza Domingues, do CEGIN (13,500). A segunda posição foi para Isabelle Retamiro, do Flamengo (13,313), e a terceira com Carolyne Pedro, do CEGIN (13,038). O ouro das paralelas foi para Lorrane Oliveira, do Flamengo (12,575), a prata para Carolyne Pedro (12,475), e o bronze para Luiza Domingues, do CEGIN (12,350).

Na trave, o primeiro lugar ficou com Fabiane Brito, do CEGIN (13,128), a segunda posição com Anna Reis, também do CEGIN (12,650), e a terceira para Carolyne Pedro (12,450). No solo o ouro foi para Thais Fidelis (13,200), e para Fabiane Brito, ambas do CEGIN. Isabel Barbosa, do Pinheiros, ficou com o bronze (13,125).

Além dos títulos no aparelhos, a competição deu também ao Pinheiros, no masculino, e ao CEGIN, no feminino, o prêmio eficiência.

Para Lorrane Oliveira este foi um bom retorno.

- Esta foi primeira competição pelo Flamengo depois da Olimpíada. Estou feliz por estar voltando, fiz uma cirurgia no pé. Fiquei feliz com a medalha nas paralelas e esse é só o começo. Daqui para a frente é continuar trabalhando.

Fabiane Brito fez bonito entre atletas experientes e vê um bom futuro pela frente.

- Acho que a competição foi boa. Eu dei o meu melhor, coloquei elementos novos. Por ainda ser juvenil acho que me saí bem na categoria. Fiquei em segundo no Brasileiro atrás da Thais no individual geral e aqui fui ouro no salto.

Confira todos os pódios do Brasileiro de Especialistas: 

Solo masculino

1: Renato Oliveira (Pinheiros) - 13,763
2: Arthur Zanetti (Serc Santa Maria/São Caetano do Sul) - 13,588
3: Caio Souza (São Bernardo do Campo) - 13,488

Cavalo com alças
1: Francisco Barretto (Pinheiros) - 13,425
2: Péricles Silva (Pinheiros) - 13,063
2: Lucas Bitencourt (Serc Santa Maria/São Caetano do Sul) - 13,063

Argolas
1: Arthur Zanetti (Serc Santa Maria/São Caetano do Sul) - 14,488
2: Gabriel Barbosa (Minas Tênis Clube) - 12,400
3: Guilherme Oliveira (Pinheiros) - 12,050

Salto masculino
1: Arthur Zanetti (Serc Santa Maria/São Caetano do Sul) - 14,125
1: Luis Porto (Grêmio Náutico União) - 14,125
3: Arthur Nory (Pinheiros) - 13,857

Barras paralelas
1: Péricles Silva (Pinheiros) - 13,388
2: Caio Souza (São Bernardo do Campo) - 13,000
3: Lucas Bitencourt (Serc Santa Maria/São Caetano do Sul) - 12,938

Barra fixa
1: Lucas Bitencourt (Serc Santa Maria/São Caetano do Sul) - 13,325
2: Leonardo Souza (Minas Tênis Clube) - 12,863
2: Gustavo Polato (Pinheiros) - 12,863
2: Renato Oliveira (Pinheiros) - 12,863

Salto feminino
1: Luiza Trautwein (Cegin) - 13,500
2: Isabelle Retamiro (Flamengo) - 13,313
3: Carolyne Pedro (Cegin) - 13,08

Barras assimétricas
1: Lorrane dos Santos (Flamengo) - 12,575
2: Carolyne Pedro (Cegin) - 12,475
3: Luiza Trautwein (Cegin) - 12,350

Trave
1: Fabiane Valentin (Cegin) - 13,128
2: Anna Julia Reis (Cegin) - 12,650
3: Carolyne Pedro (Cegin) - 12,450

Solo feminino
1: Thais Fidelis (Cegin) - 13,200
1: Fabiane Valentin (Cegin) - 13,200
3: Isabel Barbosa (Pinheiros) - 13,125