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Acusado de oferecer propina, presidente da Rio-2016 é preso

Edson Menezes, que esteve no posto entre outubro de 2017 e junho de 2018, é acusado de dar dinheiro em troca da contratação de seu banco durante o processo de leilão do BERJ

Comitê Rio-2016 ainda tem dívidas dois anos após os Jogos (Foto: Divulgação)
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A Polícia Federal do Rio de Janeiro decretou nesta quinta-feira a prisão preventiva de Edson Figueiredo Menezes, ex-presidente do Banco Prosper e mandatário do Comitê Rio-2016. Ele é acusado de pagamento de propina para a contratação da instituição financeira da qual é dono na época do leilão do Banco do Estado do Rio de Janeiro.

Apesar de não haver relação com o atual papel do empresário, a PF citou a proximidade do acusado com Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente da Rio-2016, preso no ano passado.

"É íntima a relação de proximidade entre Edson Menezes e Carlos Arthur Nuzman. Ambos tratam-se como irmãos nas várias mensagens extraídas do celular de Nuzman. No período em que Nuzman era presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Edson ocupava o cargo de diretor financeiro. Com o afastamento de Nuzman da presidência do Comitê Rio-2016, em razão da denúncia decorrente da Operação Unfair Play, Edson Menezes assumiu o cargo", escrevem os promotores.

Em outubro do ano passado, quando estava preso, Nuzman abdicou da presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da Rio-2016. Um conselho da entidade definiu que Edson seria o substituto durante 180 dias. No entanto, outros dirigentes que estavam cotados para assumir o posto também deram para trás e desistiram da ocupação.

Com isso, o empresário foi mantido até junho deste ano, quando Ricardo Trade, que foi CEO do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, assumiu o cargo. O trabalho que vinha sendo feito era de recuperação da imagem do Comitê, mas agora, com mais um envolvido em escândalos, a situação fica ainda pior.