Hugo Calderano derrotou Yukiya Uda por 3 sets a 0 (11/7, 11/5 e 11/6) pelas quartas de final da WTT de Foz do Iguaçu, no Paraná, neste sábado (2). O brasileiro, número 3 do mundo e principal favorito ao título, não teve dificuldades em superar o japonês e chegar à semifinal da competição. Na próxima fase, Calderano encara Junsung Oh, da Coreia do Sul.
Como foi o jogo?
A partida começou com superioridade do japonês, que abriu 5 a 1 nos primeiros pontos. Na metade do set, Calderano reagiu e, em grande sequência, chegou ao empate em 5 a 5 e, logo depois, a virada em 6 a 5. Após assumir a liderança, Hugo se manteve melhor e fechou a parcial em 11 a 7.
O segundo set começou equilibrado, mas, rapidamente, Hugo Calderano dominou os pontos e, com tranquilidade, fechou em 11 a 5, após erro de Yukiya Uda na devolução.
Na terceira parcial, o brasileiro já começou superior e abriu 3 a 0, fazendo o japonês pedir tempo técnico. No retorno, Uda até conseguiu encurtar a desvantagem para 3 a 2, mas Calderano retomou o controle do jogo e venceu o set por 11 a 6 e a partida por 3 sets a 0.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
Quem é Hugo Calderano
Campeão da Copa do Mundo em abril de 2025, num feito inédito para o tênis de mesa do continente, o mesa-tenista carioca começou a praticar o tênis de mesa ainda criança, inicialmente em brincadeiras com o pai. Em entrevista exclusiva ao Lance! para o programa "Heróis Olímpicos", em outubro de 2023, o brasileiro detalhou os primeiros passos no esporte e relatou como se deu a virada de chave para se tornar um dos melhores do planeta.
- Eu sempre tive um certo talento. E o principal foi conseguir sempre evoluir muito rápido: quando tinha jogadores no meu nível, no ano seguinte eu já estava melhor. Mas ninguém, nem eu, nem minha família, nem meus treinadores podiam imaginar que eu pudesse chegar tão longe, ter resultados tão expressivos. Mas acreditavam que eu pudesse ser um bom atleta, jogasse pela Seleção Brasileira, tivesse uma carreira internacional. Só mais para frente, com 13, 14 anos, decidi me profissionalizar. Mas com 18 que fui vendo que meu potencial realmente era maior do que isso, que podia chegar muito mais longe - contou.
Assista à entrevista completa abaixo.