A Usada (Agência Antidoping dos Estados Unidos) divulgou na tarde desta segunda-feira a decisão sobre o caso de doping revelado com Jon Jones em julho. Depois de uma audiência arbitrária, a agência optou por suspender o americano por um ano. Ele poderá voltar a lutar em julho de 2017.
Segundo o comunicado, Jones teve o peso da culpa retirado de seus ombros devido a uma contaminação de um produto consumido. Ele não é tratado como "trapaceiro". O produto ingerido pelo lutador, classificado como um estimulante sexual, foi contaminado por uma substância proibida pela lista da Wada (Agência Mundial Antidoping). No texto divulgado, a agência revela que Jones definiu o produto usado como uma "pílula para o pênis" e calcula seu prejuízo em até US$ 9 milhões (cerca de R$ 27 milhões).
- Ele não sabia que o tablet que estava tomando estava contaminado com uma substância proibida ou que tais substâncias tinham a capacidade de melhorar sua performance esportiva. Mesmo assim, seu uso imprudente do que ele sereferiu como "pílula para o pênis" não o fez perder apenas um ano da carreira, mas também estimados US$ 9 milhões. Esse resultado, que ele entende ser um alerta, pode servir como um aviso para outros atletas - disse o comunicado divulgado pela Usada.
Ele ainda será julgado pela Comissão Atlética do Estado de Nevada. A bancada pode concordar com a suspensão de um ano sugerida pela Usada ou pode até aumentar o gancho a ser cumprido por Jones.
Dia 07/11/2016 16:41
Atualizado em 07/11/2016 16:54