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Influenciador árabe Buti Al Shahi afirma que o Jiu-Jitsu alcançou a popularidade do futebol nos Emirados

Butti também trabalha na organização de eventos da Federação dos Emirados (Foto: Divulgação)
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Pode-se dizer que os Emirados Árabes é a segunda casa do Jiu-Jitsu brasileiro. Sob forte influência do sheik Tahnoon bin Zayed Al-Nahyan, filho do sheik Zayed bin Sultan, fundador do país, e irmão do sheik Khalifa bin Zayed, atual presidente, a modalidade desenvolvida pelos irmãos Carlos e Hélio Gracie se tornou prática indispensável tanto nas escolas quanto nos quartéis. Famoso influenciador digital local, o faixa-azul Butti Al Shahi destacou a importância que a arte suave representa para seu país.

"É um dos principais esportes do país porque vai muito além de defesa pessoal. Nós o vemos como um auxiliar na construção de uma sociedade, com cidadãos mais saudáveis, confiantes e com senso de comunidade", exalta. "Me atrevo a dizer que o Jiu-Jitsu alcançou o patamar do futebol na nossa comunidade, no sentido de ultrapassar as barreiras geracionais. Digo isso porque em torneios como o Campeonato Mundial Profissional de Jiu-Jitsu de Abu Dhabi (WPJJC) só de atleta temos por volta de 2 mil."


O influenciador explica que nas escolas dos Emirados, onde é matéria obrigatória, o Jiu-Jitsu é ensinado de forma mais leve, educacional, sem muita cobrança, visando desenvolver os princípios da filosofia do Jiu-Jitsu: inteligência, paciência e disciplina.

"Queremos que nossas crianças cresçam sendo saudáveis, ativas, respeitosas, disciplinadas para atingir os próprios objetivos e motivadas a superarem as barreiras que virão na vida adulta. Se dali saírem atletas profissionais, será maravilhoso, nossos torneios os esperam, mas a ideia principal é formar cidadãos", destaca.

Já no exército, segundo ele, o Jiu-Jitsu tem um papel diferente.

"Por ser usado para desenvolver a capacidade de observação, resistência, flexibilidade e concentração, as metas são bem definidas. Nossos militares não podem viajar, ter férias ou serem promovidos sem que finalizem o treinamento e atinjam a meta estabelecida dentro de suas formações", explica Butti Al Shahi.

Mas não são só os estudantes e os militares que se renderam à prática da arte brasileira. Adultos de todas as idades estão lotando as academias de Jiu-Jitsu para beberem da mesma fonte que os jovens de suas famílias.

"Temos várias academias com turmas voltadas para pessoas acima de 45 anos tendo contato com a modalidade pela primeira vez. São homens e mulheres em fase adulta que ao verem os familiares envolvidos em uma rotina saudável com prática de exercícios e de interação social, vão em busca de vivenciar o mesmo. O desenvolvimento nessa arte depende do esforço individual, mas a vivência do esporte e dos valores é um processo coletivo e, felizmente, todos nós estamos conseguindo perceber isso, desde os pequeninos até nossos mais velhos."