Lutas

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

‘Dr. faixa-preta’ brilha em torneio de Jiu-Jitsu e fatura duas medalhas; veja

Em ação no São Paulo Open de Jiu-Jitsu, organizado pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, médico Rogério Padovan faturou duas medalhas; saiba mais

Rogério Padovan faturou duas medalhas na disputa do São Paulo Open (Foto: Reprodução/Instagram)
Escrito por

Realizado no último final de semana, o São Paulo Open da CBJJ - um dos campeonatos nacionais mais prestigiados do Jiu-Jitsu - foi especial para Rogério Padovan. O faixa-roxa provou, mais uma vez, que os desafios do dia a dia, como a rotina de médico, não influenciaram em sua preparação para o torneio, onde foi campeão pelo segundo ano consecutivo.

- No ano passado, eu ganhei o mesmo campeonato (o São Paulo Open), onde fui ouro na categoria (até 88kg) com quimono, e esse ano eu caí numa chave de três lutas. Ganhei bem o primeiro duelo, por 8 a 0, e na semifinal, eu peguei o atual campeão brasileiro e mundial e por apenas uma raspagem, eu acabei perdendo a luta e fiquei com o bronze. Na disputa sem quimono (até 91kg), eu fui campeão - resumiu o "Dr. faixa-preta".

Apaixonado pela medicina, Padovan possui o seu próprio núcleo em medicina especializada em São Paulo, que abrange médicos, nutricionistas e fisiologistas. Além disso, é praticante de diversas artes marciais, e além do Judô, Caratê e Boxe, adicionou o Jiu-Jitsu em sua vida, onde atualmente é faixa-roxa da arte suave. Com mais um título em seu currículo, Rogério falou sobre sua preparação para o SP Open e projetou participação no Sul-Americano, que acontece no mês de novembro.

- É um campeonato bem difícil, é o terceiro maior campeonato do Brasil, de acordo com a CBJJ. A minha preparação foi bem dura, sou um cara que treina de forma muito intensa, em alto rendimento, estou fazendo preparação e fortalecimento. Mas é muito difícil conciliar a vida de pai, família, trabalho praticamente 10/12h por dia e no final do dia eu treino Jiu-Jitsu. Precisa ter muita dedicação, a mente blindada. Na verdade, o mais difícil não é nem conciliar com o trabalho, mas com as lesões. Lutar depois dos 40 anos em alto rendimento é muito complicado, porque as lesões vêm e acabam com a gente. Mas com mente blindada e fortalecimento, a gente supera. Meu próximo desafio, sem dúvida, é o Sul-Americano, em novembro, se eu não estiver com lesão, eu vou para ser campeão. É muito interessante, como médico, nessa área de alto rendimento/emagrecimento, eu provar que é possível com 40 anos de idade. Na prática, a teoria é outra, então é muito importante você saber passar a parte científica para o seu paciente e saber o que está realizando na prática - concluiu.