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Dirigente celebra Taça Guanabara de Kickboxing e projeta Brasileiro no Rio

O tradicional torneio contou com duelos de alto nível e serviu como uma espécie de “seletiva” para a disputa do Campeonato Brasileiro da modalidade

Taça Guanabara de Kickboxing foi disputada no último fim de semana (Foto: Divulgação)
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Realizado no último domingo (20), no Clube Tamoio, em São Gonçalo (RJ), a Taça Guanabara de Kickboxing marcou a retomada dos eventos organizados pela FKBERJ (Federação de Kickboxing do Estado do Rio de Janeiro), tendo em vista o momento de pandemia causado pela Covid-19. O tradicional torneio contou com duelos de alto nível e serviu como uma espécie de “seletiva” para a disputa do Campeonato Brasileiro da modalidade, que deverá realizado entre os dias 25 e 28 de fevereiro de 2021, na Arena Carioca 1. Vale ressaltar que o Brasileiro não é realizado no Rio de Janeiro há quase 15 anos.

A Taça Guanabara, que estava programada para acontecer, inicialmente, em março, foi realizada em meio a inúmeros protocolos de segurança indicados pelas autoridades sanitárias e de saúde. Presidente da FKBERJ, Capitulino Gomes falou com entusiasmo sobre a realização do tão aguardado torneio. 

- A Taça Guanabara de Kickboxing estava marcada para acontecer desde março, mas por força de decreto, estávamos adiando. Em agosto, houve a flexibilização para a realização de eventos, desde que seguissem os protocolos de segurança. Conseguimos realizar o evento, e num momento tão crítico que vivemos, vi com muita positividade a realização do evento. Os atletas mostraram muita garra para poder representar o Rio de Janeiro nessa seletiva para o Brasileiro, outro grande evento que estamos ansiosos em sediar, se Deus quiser - disse Capitulino, que abordou também as medidas que foram adotadas para garantir a segurança de todos os envolvidos no torneio.

- Os cuidados que tivemos para realizar o evento foram ter um bom diálogo com as associações e professores, para que todos contribuíssem para o bom andamento do evento. Foi um torneio fechado ao público e todos que entraram no ginásio tiveram que passar pelo processo de higienização, e só tiveram acesso ao local com uso de máscara, tirando o acessório somente para lutar. Também colocamos tapetes para limpeza dos pés e permitimos que os atletas competissem com seus respectivos materiais, e isso foi um diferencial. A cada luta, o material era higienizado, tanto dos atletas quanto do evento, essa foi uma das nossas principais preocupações. Na pesagem, a gente separou os atletas entre adulto e Sub-17, foram pesagens separadas, em salas distintas.

- Também colocamos o pódio fora do ginásio para os atletas tirarem fotos em um local aberto, tendo o distanciamento necessário. A entrada no ginásio ocorreu por um portão e a saída foi por outro. Outra medida que tomamos em relação aos atletas é que, os que estivessem confirmados na Taça Guanabara, mas que apresentassem sintomas prévios da Covid-19, nós da Federação, em conjunto com as associações, decidimos garantir a vaga deles no Brasileiro, para não forçar a vinda deles para o torneio mesmo em caso de sintomas. Isso não gerou tensão e, logicamente, não colocou ninguém em risco. Fizemos o possível para tornar o evento seguro e em alto nível - explicou.

Por fim, Capitulino Gomes também falou sobre a grande expectativa para, enfim, poder promover a disputa do Campeonato Brasileiro de Kickboxing, que deveria ser realizado este ano, mas por conta da pandemia provocada pelo coronavírus, precisou ser adiado e agora está programado para ocorrer em fevereiro de 2021. O representante da entidade destacou que todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança dos atletas, assim como foi na Taça Guanabara. Entretanto, por se tratar de um evento a nível nacional, ressaltou que conta com a contribuição das demais federações para que o evento seja realizado atendendo todas as normas.

- O Campeonato Brasileiro de Kickboxing é um evento que, há 14 anos, não é realizado no Rio de Janeiro, então a expectativa é enorme para podermos sediar esse grande evento novamente. Montamos um projeto com muito carinho, com a devida preocupação ao atleta e aos demais envolvidos. Mas precisamos muito de um entendimento dos estados, porque para realizar um campeonato a nível nacional, os estados precisam estar preparados para participar desse grandioso torneio, que vale ressaltar, é seletiva para um torneio internacional - concluiu.