Notabilizado no mundo das lutas pela passagem como diretor e matchmaker do evento Brave Combat Federation, um dos principais do MMA do mundo, o brasileiro Gustavo Firmino, de 39 anos, assumiu em junho deste ano o cargo de diretor da Blockasset. A companhia inglesa atua no desenvolvimento de blockchain e web3, tecnologias que têm dado o que falar no mercado digital no mundo inteiro.
A aproximação do tema com o esporte parece ser um caminho sem volta. A blockchain está por trás do funcionamento de todo o mercado de criptoativos e de finanças descentralizadas. A nova missão assegurou a Firmino a possibilidade de trabalhar diretamente com alguns dos maiores astros e estrelas do UFC de uma forma inovadora.
Blockasset é uma plataforma de Web3 orientada à mídia e conteúdo focada em conectar fãs, atletas e marcas. A plataforma permite que os fãs comprem NFTs oficiais e verificados de atletas e tokens sociais que proporcionam experiências, acesso à conteúdo exclusivo e recompensam os fãs com base no desempenho do atleta na vida real.
- Acredito muito no potencial das tecnologias Blockchain e NFT’s aplicadas ao esporte, trazendo diversos recursos para os fãs interagirem com os atletas, além de criar mecanismos para apoiá-los financeiramente - afirmou o mineiro, que é praticante de artes marciais.
O Brasil é um dos países mais engajados com a empresa inglesa. Firmino vê uma grande oportunidade de unir os fãs e os atletas brasileiros do MMA de forma revolucionária. Lutadores como Deiverson Figueiredo, atual campeão peso-mosca do UFC, Gilbert Burns e Caio Borralho já fazem parte da plataforma. Outros serão anunciados em breve.
- O MMA é certamente um dos maiores esportes no Brasil. Os brasileiros amam e entendem sobre ele. Portanto, temos planos de continuar expandindo nosso elenco com mais atletas e esperamos atrair novos fãs brasileiros para nossa plataforma e comunidade Blockasset - projeta o executivo.
A tecnologia blockchain cria novas maneiras de os fãs se conectarem com os atletas, por meio de funcionalidades que os NFTs oferecem aos fãs. Os usuários têm a oportunidade de obter benefícios financeiros por meio valorização de seus ativos digitais, além de recompensas pela aquisição dos mesmos. O objetivo é inseri-los em uma comunidade engajada pela paixão pelo esporte, e o Brasil é um mercado estratégico.
- Os brasileiros sempre responderam bem às mudanças tecnológicas e à adesão às novas tendências. Acredito que a aplicação da Web3 certamente será um marco importante também para o esporte - disse Gustavo.
Além de lançar NFTs, a empresa tem concentrado esforços na contratação de novos atletas e na produção de conteúdo de alta qualidade para promover e contar a história de seus lutadores.
Um exemplo foi a série documental “Smesh Bros”, que acompanhou o treinamento do lutador russo Khamzat Chimaev nas últimas lutas. A produção teve mais de 5 milhões de visualizações.
- Acreditamos que o conteúdo seja o motor para promover os nossos atletas, para criar mais interesse dos fãs pelos seus atletas favoritos e, consequentemente, pelos NFTs e Fan Tokens que iremos lançar em breve - explicou o mineiro.