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Após se recuperar de um grave acidente que quase o deixou paraplégico, faixa-preta de Jiu-Jitsu estreia no MMA: “um verdadeiro milagre”

Rafael Negretty sofreu grave acidente de moto em abril de 2013 e tinha apenas 8% de chance de voltar a andar

Após acidente que quase o deixou paraplégico, Rafael Negretty conseguiu voltar a competir no Jiu-Jitsu e no MMA (Foto: arquivo pessoal)
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Superação e resiliência. Essas duas palavras se tornaram um mantra na vida de Rafael Negretty desde abril de 2013, quando ele sofreu um grave acidente de moto em sua cidade natal que quase o deixou paraplégico. Faixa-preta de Jiu-Jitsu da academia de Zé Mário Sperry no Rio Grande do Sul, Negretty sofreu lesões nas vértebras lombares L1 a L4 e ficou um mês internado no hospital. Ele passou um ano sem caminhar. Os médicos davam apenas 8% de chance dele voltar a andar. O gaúcho se agarrou a pequena chance que tinha e, com muita força de vontade e incontáveis sessões de fisioterapia, ele conseguiu voltar a andar e fazer o que ama, que é treinar Jiu-Jitsu e MMA.

“Foi um verdadeiro milagre. O acidente foi muito tenso, fraturei quatro de 33 vértebras, e na recuperação vieram muitos momentos de incertezas. Eu tinha apenas 8% de chances de voltar a andar. Me agarrei a essa chance e, ainda na cama do hospital eu coloquei na cabeça que ia me recuperar. Depois de muita força de vontade, fé e muito tempo fazendo fisioterapia, consegui recuperar a minha coordenação motora e voltei a andar. Ainda sinto muitas dores, mas resolvi voltar a lutar, pois é o que eu mais amo fazer na vida”, contou Negretty.

Em 2015, já recuperado, ele voltou aos poucos a treinar e, em seguida, a competir. Faixa-preta de Jiu-Jitsu a cinco anos, ele competiu pela primeira vez após o acidente em 2015, na cidade de Bento Gonçalves. Treinando MMA na academia Evolução Thai de André Dida, ele fez, no último sábado (20), a sua estreia no MMA profissional em Curitiba no evento Gladiador Combat Fight.

“Pisar no tatame e subir no octógono já é uma vitória. Tive muita fé em Deus e consegui me reabilitar. Quando fiz a minha primeira luta depois do acidente, as pessoas me olhavam e não acreditavam, mas eu estava ali. No sábado eu fiz a minha estreia no MMA profissional. Não venci, mas como eu disse, subir no cage já é uma vitória pra mim. Minha carreira está nas mãos de Deus. Quero ir o mais longe que eu puder. Mas quero, principalmente, levar a minha história para inspirar outras pessoas. Por isso, hoje conto com a minha assessora Taiane Lermen para dar palestras sobre a minha história de superação. Além disso, pego parte da minha renda que recebo dos meus patrocinadores Montebello, RMS, Kallango e KTO para ajudar em diversas ações sociais”, concluiu.