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Academia de Jiu-Jitsu no Sul promove aulas exclusivas para pais e filhos

Há um ano, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, são realizadas aulas de Jiu-Jitsu exclusivas para este público – que prioriza o lado lifestyle da arte suave

Academia Zé Mário Sperry promove interação entre pais e filhos no Sul com aulas de Jiu-Jitsu (Foto: Divulgação)
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Por Yago Rédua

A academia Zé Mário Sperry Jiu-Jitsu no Rio Grande Sul promove uma experiência fantástica para pais e filhos. Há um ano, são realizadas aulas de Jiu-Jitsu exclusivas para este público – que prioriza o lado lifestyle da arte suave. Elias Eberhardt, responsável pelo projeto, contou a importância desta iniciativa e revelou que o próprio filho, Caetano (6 anos), também participa das aulas e que isso tem impactado no relacionamento dos dois.

- O pai passa o dia todo na empresa, no hospital, no escritório e fica muito longe do filho. Quando pega o filho na escola, não tem aquela corrente entre os dois, o pai tá recebendo mensagem no celular, é muito difícil desligar (o aparelho), por questão de trabalho. Eu tô falando isso por experiência própria. Tem que colocar uma disciplina e desligar o celular. No entanto, como trabalhamos com outros países e tem a questão do fuso horário, não podemos desligar o celular em certos momentos. O filho também pega o celular pra jogar e acaba não dando muita atenção para o pai. Quando você pega o seu filho, pega o quimono, dá um treino com ele… Você consegue matar aquele tempo perdido. O Jiu-Jitsu tem um retorno muito forte. Tá tendo uma repercussão fantástica aqui no Sul - disse Elias.

Um dos responsáveis pela equipe, Elias contou que chegou a ter 30 alunos no tatame – sendo a metade de pais e a outra de filhos. No entanto, a média costuma a ser de 20 alunos. Em um bate-papo, a TATAME conversou com três pais que participam das aulas juntos com os filhos. Entre as respostas sobre o fato das aulas ajudares na integração entre um e outro, principalmente tendo quer superar obstáculo das redes sociais, jogos e outros itens, todos afirmaram que os laços paternais ficaram mais fortes com a atividade.

Confira abaixo os depoimentos:
– Marcos Pilla pai do Luca Pilla de 9 anos


Tive a experiência de treinar Jiu Jitsu há mais de 20 anos, porém estava iniciando minha profissão (médico) e não conseguia conciliar os treinos com a atividade profissional. A oportunidade de recomeçar a treinar depois de tanto tempo com a companhia de meu filho está sendo maravilhosa. O Jiu Jitsu reforça a disciplina e respeito, além do conhecimento da arte marcial. Os professores da Mário Sperry Jiu-Jitsu conduzem os treinos conseguindo prender a total atenção – tanto das crianças, como dos adultos – de forma natural. Vamos para os treinos com muita vontade. Nossa relação se estreitou ainda mais com os treinos juntos. Conversamos sobre as posições que aprendemos e trocamos ideias juntos. Hoje com um olhar sabemos como o outro está se sentindo. Esta proximidade nos auxilia a transmitir os valores que prezamos, sem a interferência do vídeo game, aplicativos, celular que esta geração está sempre conectada. Este tempo junto não tem preço.

– Dario Bestetti pai do Enzo Bestetti de 8 anos

Acho excelente (praticar Jiu-Jitsu com o filho). Temos aprendido juntos e isso nos permite praticarmos Jiu-Jitsu em casa, fora do horário de treino. Além de poder acompanhar o progresso dele e ajudá-lo a corrigir certos comportamentos que podem prejudicá-lo. É uma oportunidade de fazermos uma atividade, pois com os compromissos que ambos temos de trabalho, escola e outras atividades… Acaba que durante a semana ficamos um pouco distantes. A aula em conjunto é ótima para poder interagir realmente de perto com ele. Como o resultado tem sido tão bom, meu filho mais velho (21 anos) deve começar a treinar Jiu-Jitsu conosco na mesma turma. Aí, a família vai estar completa, só falta a esposa participar. Desse jeito em breve vai ter rola em casa.

– Aleixo Martins pai do Joaquim Martins de 6 anos.

É algo ímpar, um momento de aprendizado para ambos. Comecei a praticar o Jiu-Jitsu como forma de acompanhá-lo nas aulas e por imposição dele, pois nunca tinha praticado artes marciais. Hoje, praticamos por entender que esse é o nosso momento de integração e por gostarmos de aprender a arte suave. Tem ajudado muito, primeiro pela questão da disciplina e o respeito que o esporte nos ensina. Depois, pela interação entre pai e filho, onde cada um busca apoiar o outro para seguir no esporte e, ao mesmo tempo, é um momento de lazer e aprendizado e para ambos. Uma experiência que indico sempre.